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Está na hora de fazer uma viagem ao seu passado familiar

Cada vez mais pessoas planeiam viagens com o objetivo de melhor conhecer as suas origens familiares. Preparado para uma viagem no Tempo?

8 Outubro 2019
Forever Young
Foto: Pixabay

Antigamente as pessoas que estivessem interessadas em saber mais sobre o seu historial familiar tinham poucas opções: falar com familiares, consultar antigos álbuns fotográficos ou consultar dados públicos pouco fiáveis.

Hoje em dia esse processo é bem mais fácil. Serviços online como o Ancestry ou 23AndMe, têm ajudado milhões de pessoas a estruturar a sua genealogia, encontrando peças do puzzle que antigamente seriam mais complicadas de identificar.

Estes processos revelam muitas vezes quais as zonas do “Globo” em que os nossos familiares viveram e que estão assim na base de toda a nossa existência. São muitas vezes culturas e geografias diferentes da nossa própria realidade que despertam a nossa curiosidade e nos levam a querer descobrir mais.

A experiência de visitar um local associado aos nossos antepassados pode ser sem dúvida uma experiência poderosa. Andar nos mesmos trilhos, tocar nas mesmas paredes, encostarmo-nos às mesmas pedras, tudo isso pode ter uma forte carga emocional, que certamente deixa uma marca no nosso espírito para sempre. É um momento de conexão único que nos aproxima de todos aqueles que de alguma forma – mais ou menos direta – ajudaram a determinar o nosso próprio nascimento.

Alguns exemplos como o de Louis Childers de 78 anos ajudam-nos a compreender melhor a dimensão deste tema. Este americano residente no estado da Georgia, EUA, decidiu visitar o Gana após ter realizado uma série de testes de ADN no site Ancestry.com que revelaram as suas raízes africanas, em particular ganesas. Mal aterrou neste país Louis sentiu que pertencia ali. Membros familiares afastados vieram recebe-lo ao aeroporto com lágrimas nos olhos.

Childers visitou a aldeia de onde os seus antepassados partiram, tendo descoberto que à semelhança de muitos outros foi igualmente ali que eles foram vendidos enquanto escravos para trabalharem nos campos agrícolas do “Novo Mundo”. Foi certamente uma experiência altamente emocional que Louis afirma ter lhe concedido um sentimento de realização, e de fecho de um círculo. “Jamais terei que duvidar de onde eu vim. Agora sei quem foram os meus familiares” concluiu o cidadão americano.

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