Um primeiro encontro romântico pode ser, sem dúvida, uma experiência repleta de enorme ansiedade. Existem grande expectativa e uma vontade tremenda de conseguir impressionar a outra pessoa. Destacamos todos os nossos aspetos mais positivos ao mesmo tempo que procuramos inevitavelmente esconder os nossos desfeitos mais inconvenientes.
O jogo de sedução pressupõe uma certa dissimulação. É impensável pensar que nos revelamos emocionalmente a outra pessoa num primeiro contacto. Sabemos bem que isso por vezes nem acontece após vários anos de convivência.
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Neste processo deve existir um certo (e importante) equilíbrio. Se é certo que vamos tentar impressionar e destacar certos elementos da nossa personalidade, é também verdade que não devemos mentir sobre temas fundamentais da nossa personalidade. Isso irá assegurar um nível de desonestidade que acaba por nunca permitir que as duas pessoas se aproximem verdadeiramente.
No entanto existem obviamente algumas “inverdades” inofensivas que acabamos por facilmente contar num primeiro encontro. Muitas vezes funcionam como gestos de simpatia e compaixão que procuram apenas assegurar uma boa interação.
Eis 5 exemplos de mentiras que provavelmente já contou num primeiro encontro.
- “Foste a primeira pessoa em quem reparei ao chegar à festa/jantar”
O mais provável é que isto não seja verdade. Mas não tem mal. Funciona como um claro elogio que procura fazer a outra pessoa sentir-se bem. É um gesto agradável e simpático. Sendo claramente melhor do que dizer que antes de olhar para a pessoa reparou primeiro numa outra amiga ou amigo e só depois, por acaso, decidiu iniciar conversa.
- “A minha família e o meu trabalho são Ok. A vida em geral é boa”
A sua família pode até ser caótica e estar repleta de problemas, mas isso não deve ser um tema para um primeiro encontro. Os seus colegas de trabalho podem ser insuportáveis e o seu emprego pouco satisfatório, mas começar logo a lamentar a sua realidade atual é uma má estratégia. Ninguém gosta de alguém que apenas se sabe queixar. Permita que a relação evolua antes de partilhar alguns dos seus problemas ou receios mais pessoais.
- “Sim, o mais provável é que o mundo acabe devido a uma batalha entre robots e zombies”
Contar histórias disparatadas e ridículas pode ser uma excelente estratégia de sedução. Não precisam de ser ideias verdadeiras; basta que sejam engraçadas. Faça apenas questão de incluir a outra pessoa na história. Diga coisas como “aposto que estarias do lado dos zombies…” para demonstrar o seu sentido de humor.
- “Também estou curioso em relação a esse filme, sim”
Até pode não conhecer bem ou nem ter pensado no último filme lançado no cinema mas a verdade é que não custa nada confirmar o interesse da outra pessoa. Mesmo que não aprecie muito o filme, vai gostar certamente da companhia da outra pessoa. Isso é o mais importante. Porque não marcar um próximo encontro para verem em conjunto o filme?
- “Foi um prazer conhecer-te”
Será que foi? Esta frase é um clássico de despedidas. A verdade é que nem todos os encontros são muito interessantes ou agradáveis. No entanto isso não significa que temos que ser cruéis no final. No final da noite agradecemos o tempo e a disponibilidade, mesmo se estivermos desejosos de desaparecer para sempre.
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