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E se existisse um “terceiro estado” entre a vida e a morte? Pesquisa cientifica afirma que tal é verdade

Há séculos que os seres humanos refletem sobre a natureza da vida e da morte e, até agora, sem razão aparente, definiram a vida e a morte como as duas extremidades do mesmo pólo, opostas uma à outra. Agora, um estudo mostra resultados diferentes, chegando a um estado de “sem vida, sem morte”

29 Novembro 2024
Forever Young

Um grupo de biólogos celulares afirma que pode existir um “terceiro estado” que quebra as definições tradicionais de vida e morte, avança a Euronews.

Segundo os cientistas, «a morte é geralmente entendida como “a cessação irreversível do funcionamento global de um ser vivo», refere a noticia, no entanto, «medidas como a doação de órgãos mostram como os tecidos, órgãos e células podem continuar a viver durante algum tempo após a morte de um organismo».

Dois biólogos, Peter Noble, professor associado de microbiologia na Universidade do Alabama em Birmingham, e Alex Puzhitkov, diretor de bioinformática na Escola de Ciências Biológicas Earl e Manella, em Hope City (Arkansas), num artigo publicado na revista The Conversation, abordaram a forma como a emergência de novos organismos multicelulares nos permite quebrar os constrangimentos convencionais.

Exploraram em profundidade os processos que ocorrem nos organismos após a morte e que permitem que as células continuem a funcionar, possibilitando assim o sucesso de um transplante de órgãos, esclarece a Euronews.

«A investigação mostrou que células da pele isoladas de embriões de rãs mortos podem adaptar-se espontaneamente às condições das placas de laboratório (placas de Petri) e formar novas estruturas multicelulares chamadas xenobots», é esclarecido, «estas novas estruturas multicelulares também apresentavam comportamentos que iam muito para além das suas funções biológicas originais. Por exemplo, as novas estruturas feitas a partir de células de embriões de rãs mortas utilizaram os seus cílios (protuberâncias finas, semelhantes a pêlos) para se deslocarem no seu ambiente, enquanto que nos embriões de rãs vivas, estes cílios são normalmente utilizados para mover o muco».

»Os xenobots também possuíam a capacidade única de efetuar uma auto-replicação cinemática, o que significa que podiam replicar a sua forma física e a sua função sem ter em conta a via de crescimento tradicional», acrescenta a Euronews.

«Estudos demonstraram que as células pulmonares humanas também se podem reunir espontaneamente em pequenos organismos multicelulares com a capacidade de se moverem. Estes antropo-robôs também exibiram novos comportamentos e estruturas próprias e não só podiam manobrar no seu ambiente, como também se podiam reparar a si próprios e a células nervosas danificadas nas proximidades», é referido, como tal, «os resultados destas investigações revelaram adaptações notáveis dos sistemas celulares e desafiaram a noção de que as células e os organismos apenas evoluem de formas pré-determinadas».

Este conceito de um “terceiro estado” também sugeriu que o processo de morte do organismo pode influenciar consideravelmente a forma como a vida evolui ao longo do tempo, conclui a Euronews.

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