Mas nem sempre é assim. O livro “How to Avoid Strangers on Airplanes: Survival Guide for the Frequent Business Traveler” parece ser uma tentativa de controlar passageiros irritantes. No entanto, o autor Brandon Blewett, um viajante de negócios frequente, disse que há muito a aprender com esses passageiros.
Blewett, chefe de desenvolvimento corporativo de uma empresa sediada na Virgínia, nos EUA, disse que escreveu o livro depois de ver paralelos entre dificuldades nas suas viagens de negócios e na vida profissional.
Começou por fazer uma lista de hábitos de viagem irritantes, que rapidamente se tornou muito longa, confessou.
«Percebi que não poderia escrever sobre 25 hábitos», disse, referindo que «não queria que o livro fosse um discurso sobre as coisas irritantes que vemos quando estamos em aviões ou aeroportos».
Então, reduziu para seis — cada um com ideias sobre como os viajantes podem usar essas situações para progredir nas suas carreiras.
1. “Gate Lice”
“Gate Lice” são passageiros que enchem a zona de embarque antes do horário de chamada, ignorando tudo e bloqueando os portões.
Os empregos também têm essas pessoas: «As pessoas que bloqueiam os caminhos para embarcar, mesmo quando é a nossa vez», escreveu. «Outras vezes, as pessoas nos superam em classificação e pousam em voos com destino a destinos de carreira que pensávamos serem nossos».
Procure maneiras de contornar essas pessoas.
2. A ‘Equipa de Demolição de Mochilas’
A etiqueta de avião determina que os passageiros usem as mochilas na frente, em vez de nas costas, para evitar bater inadvertidamente noutras pessoas, uma situação que Blewett chama de “Ataque do Airbus”.
Os viajantes de negócios devem preparar-se para “golpes” — seja no avião ou nas suas profissões — e podem usá-los para se tornarem mais resilientes.
3. O valentão da ‘chamada em conferência’
Esses passageiros são aqueles em “Boeing Boardroom Meetings”, conduzindo teleconferências a um nível de decibéis alto, frequentemente recusando-se a encerrar as suas chamadas e guardando os dispositivos, disse Blewett. Pessoas difíceis existem em todos os lugares, escreveu Blewett no livro, seja no seu escritório ou no seu voo.
A melhor maneira de lidar com eles, disse ele, é com “inteligência, coragem e humildade”.
4. O ‘Flunkee do Tetris Overhead’
Esses passageiros frequentemente participam no que Blewett chama de “Bin Shoehorning” — ignorando as restrições de espaço nos compartimentos superiores e amontoando malas que não cabem. Frequentemente, nem tentam fechar a porta, preferindo sentar-se e passar a tarefa para a tripulação descobrir.
Isso pode levar ao “salmoning”, que acontece quando os comissários de bordo colocam malas volumosas atrás do assento de uma pessoa, forçando o passageiro a ir contra o fluxo de passageiros que partem no final do voo.
Profissionais também se envolvem em bin-stuffing quando forçam objetivos de carreira que não são adequados.
5. Maus comportamentos
Essa categoria de viajante é considerada a mais perturbadora: são passageiros que irritam os outros, desde agarrar a parte de trás do assento quando se levantam até beber demais, disse Blewett.
As pessoas estão muito menos inclinadas a ajudar esses passageiros, escreveu Blewett. E nos negócios, a ajuda da sua rede de contactos pode fazer uma grande diferença.
«A disposição de ser um bom vizinho de assento significava queaa minha rede, a minha cabine de passageiros, estava disposta a ajudar-me onde eu precisasse ir», de acordo com Blewett.
6. O ‘Eager Exiter’
O “Eager Exiter” está presente em quase todos os voos, disse Blewett: «São os passageiros que se levantam no momento em que o sinal do cinto de segurança se desliga».
Mas a pressa não o leva a um destino muito mais rápido.