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Estudo internacional revela uma conclusão alarmante: AVC deve matar quase 10 milhões de pessoas por ano em 2050

6 Março 2024
Sandra M. Pinto

As mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC), segunda principal causa de mortalidade no mundo, deve passar para 9,7 milhões em 2050. É o que aponta um estudo publicado na revista The Lancet Neurology.

Num cenário de aumento contínuo de casos e alta mortalidade, é essencial saber identificar os sintomas iniciais, já que o tempo é um fator decisivo nesta doença, além de adotar medidas de prevenção, que podem reduzir muito os riscos.

Acidente Vascular Cerebral é uma doença caracterizada pela interrupção de fluxo sanguíneo para o cérebro, causado por um problema nos vasos, artérias ou veias. Se acordo com os investigadores os casos de AVC estão a aumentar significativamente entre adultos jovens e de meia-idade, abaixo dos 55 anos, sendo a terceira causa de incapacidade no mundo. Cerca de 70% das pessoas não regressa ao trabalho após um AVC devido às suas sequelas, e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia.

Os principais sintomas consistem em fraqueza ou formigueiro na face, braço ou perna; desvio da rima labial, com a boca torta ao falar; confusão mental, alterações da fala, visão, equilíbrio, coordenação motora e dor de cabeça forte e súbita.

As principais formas de prevenção do AVC estão relacionadas com os hábitos de vida, como a realização de atividades físicas, alimentação equilibrada, controle de fatores de risco como hipertensão, diabetes e colesterol.

Existem dois tipos de Acidente Vascular Cerebral, o isquémico e o hemorrágico. No isquémico, tipo mais comum e que representa cerca de 80% de todos os casos, uma artéria do cérebro é bloqueada e o tecido que depende dela sofre com a falta de oxigénio, causando danos.

Já o hemorrágico ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe e sangra para o tecido cerebral. Pode ocorrer devido a uma pressão arterial muito alta, aneurisma (dilatação frágil de uma artéria) ou outros problemas nos vasos sanguíneos.

Nos dois casos a rapidez no atendimento é fundamental para diminuir a possibilidade de sequelas. Quanto mais depressa for iniciado o tratamento, mais hipóteses se tem de salvar os neurónios que estão em sofrimento.

Após o aparecimento dos sintomas o doente tem até quatro horas e meia para iniciar o tratamento, que pode ser realizado com uso de medicamentos que ajudam a dissolver o coágulo; procedimento de cateterismo, para desobstruir a artéria através de um cateter; cirurgias para conter a hemorragia e aliviar a pressão intracraniana, entre outros.