Após os 50 anos, o risco de desenvolver doenças crónicas ou condições graves, como cancro de próstata, doenças cardiovasculares e diabetes, aumenta significativamente. No entanto, muitos desses problemas podem ser prevenidos ou tratados precocemente através de exames regulares.
A negligência em procurar o médico permitem que doenças silenciosas avancem sem que se perceba. Além disso, dados mostram que muitos homens só procuram ajuda quando incentivados por familiares ou quando os sintomas já estão em estágio avançado.
Conheça alguns dos exames mais importantes para a saúde do homem após os 50 anos:
Avaliação da próstata
O cancro de próstata é o mais comum entre os homens. O exame de toque retal e a dosagem do PSA (Antígeno Prostático Específico) são essenciais para detetar alterações na próstata. Homens com histórico familiar da doença devem iniciar o acompanhamento ainda mais cedo.
Exames cardiovasculares
As doenças do coração estão entre as principais causas de morte masculina. Por isso, verificar regularmente a pressão arterial, colesterol e triglicérides é fundamental para identificar riscos e prevenir infartos e AVC.
Glicemia e diabetes
O diabetes tipo 2 é mais comum com o envelhecimento. Dessa forma, testar os níveis de glicose no sangue ajuda a diagnosticar a condição precocemente e evitar complicações como problemas renais e cardiovasculares.
Saúde óssea
A osteoporose não é exclusiva das mulheres. Portanto, homens acima dos 50 anos também podem sofrer perda de densidade óssea, e exames como a densitometria óssea podem detectar fragilidades antes que fraturas ocorram.
Exames para Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)
Mesmo após os 50 anos, é importante realizar testes para HIV, hepatites e outras DSTs, especialmente se houver mudança de parceiros ou comportamentos de risco.
- Exames de rotina: aliados da saúde do homem
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Hemograma completo: avalia anemia, infecções e alterações hematológicas.
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Função renal e hepática: verifica o funcionamento dos rins e do fígado.
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Exame de urina: detecta infecções e outros problemas urinários.
A resistência de muitos homens em procurar ajuda médica está, muitas vezes, relacionada com questões culturais, como o mito de que “homem não adoece” ou “não precisa de médico”. Contudo, essa visão ultrapassada tem consequências graves.
A adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e o acompanhamento preventivo, não apenas prolonga a vida, mas também melhora a qualidade dela.
É hora de desmitificar essa ideia e promover o autocuidado como uma atitude de força e responsabilidade.