Farto da Maçã? Eis cinco boas (e mais baratas) alternativas chinesas ao iPhone

Longe estão os tempos em que a “qualidade chinesa” significava algo pejorativo. Atualmente muitas são as marcas e produtos “made in china” que apresentam uma relação qualidade/preço acima da média.

Longe estão os tempos em que a “qualidade chinesa” significava algo pejorativo. Atualmente muitas são as marcas e produtos “made in china” que apresentam uma relação qualidade/preço acima da média.

É inegável que a Apple marcou as últimas décadas em termos de inovação tecnológica. Os produtos que lançou ao longo dos anos definiram sucessivamente o que de melhor se poderia almejar por toda a indústria, no que diz respeito sobretudo à performance e ao design.

O gap foi assim sempre grande para as restantes marcas, em particular para as fabricantes chinesas que em grande parte se limitavam apenas a copiar as mais diversas funcionalidades. No entanto nos últimos anos marcas como a Huawei, a OPPO e a Xiaomi inverteram o panorama. Começaram a apostar forte também elas em inovação e conseguiram ser pioneiras numa série de inovações como a impressão digital sob o écran, fast charging ou até mesmo o 5G.

A Apple e o iPhone perderam algum do seu protagonismo tecnológico em diversas áreas essenciais para o funcionamento de um telemóvel. No entanto existe até aos dias de hoje uma característica que continua a diferenciar o iPhone de outros aparelhos: a câmara. Por mais esforços que outros competidores tenham feito nessa área, a verdade é que é a inegável a qualidade dos produtos da “marca da maça” no que diz respeito às fotografias.

O iPhone 11 volta a apostar na área da fotografia com a apresentação de 3 câmaras e lentes na traseira do telefone com diferentes distâncias focais, que oferecem uma ampla gama de possibilidades. Mas desta vez parecem ter chegado tarde… Competidores como o OPPO Reno ou o Huawei P30 Pro oferecem já esta mesma tecnologia há vários meses, com resultados extremamente satisfatórios.

Recentemente o jornal El País, testou diversos telemóveis chineses lançados recentemente que são boas alternativas ao iPhone 11, sobretudo no que diz respeito às funcionalidades da câmara. Os resultados variam, mas uma coisa é certa: são todos mais baratos que os produtos da Apple.

 

  1. Nubia Z20

Tal como a iPhone, o Nubia conta com 3 câmeras. No entanto esta marca de Shenzhen, permite que use estas 3 câmeras não só para tirar fotografias tradicionais, mas também para tirar selfies. Isto é apenas possível porque este aparelho conta com um segundo écran de 5,1 polegadas na traseira do telemóvel que permite que o utilizador visualize a selfie no momento em que a tira, tal como se tratasse de uma câmera frontal.

Para além de tudo isto, a câmera principal do Nubia Z20 conta ainda com a possibilidade de gravar vídeo em resolução 8K a 15 fps – e 4K a 60 fps – tal como o iPhone.

  1. OPPO Reno 2

A OPPO sempre se caracterizou por arriscar no design. Em 2013 tornou-se a primeira marca a introduzir uma câmera rotativa, que permitia o uso da mesma também para selfies. A fotografia sempre foi um ponto forte da marca, e com o Reno 2, inovou ainda mais: se a Apple oferece três câmeras no seu telemóvel, a OPPO aposta em quatro.

Assim, para além da lente grande angular, da lente padrão e da lente zoom, a OPPO acrescenta um quarto sensor monocromático que permite recolher mais informação, assegurando um “modo retrato” extremamente preciso. O Reno continua ainda com a mesma peculiar câmera selfie em forma de barbatana de tubarão do seu antecessor, que usa um sistema motorizado para se elevar e baixar numa fração de segundos.

  1. Asus Zenfone 6

A fabricante taiwanesa Asus, mais conhecida pelos seus computadores, tenta há muito tempo entrar no mercado dos telemóveis. Não tem, no entanto, tido grande sucesso. O seu mais recente telemóvel, o Zenfone 6 conseguiu apesar de tudo isto chamar a atenção devido à sua potência de processamento e design arrojado.

O Zenfone 6 conta com uma flip câmera que utiliza um mecanismo motorizado para levantar o módulo de câmera dupla principal – equipada com uma generosa lente grande angular e outra lente padrão com um sensor Sony de 48 megapixéis – que gira conforme a necessidade do utilizador.

  1. Oneplus 7 Pro

O Oneplus surgiu no mercado em 2014 com o rótulo de “iPhone killer” e assim continuou ao longo das várias iterações do seu telemóvel. Começou por ter um preço de venda absolutamente arrasador em relação à concorrência, mas aos poucos os novos modelos foram sucessivamente aumentando o seu preço de venda. Atualmente a diferença do seu custo em comparação com o iPhone já não é tão grande mas é certo que também as suas características melhoraram substancialmente.

A sua câmera conta agora com as mesmas três lentes existentes no iPhone: uma grande angular, uma objetiva padrão com 48 megapixéis e outra lente zoom de 3X (que pode ser ampliado até 10X). Para além destas especificações é de referir o excelente “modo paisagem noturna” que produz imagens fantásticas e brilhantes mesmo quando a iluminação exterior é escassa.

  1. Huawei P30 Pro

A Huawei tem atravessado um ano difícil, sobretudo devido à “guerra comercial” decretada por Donald Trump. Uma das principais consequências desta situação foi anúncio de que os telemóveis atuais da marca no mercado não irão receber novas atualizações do sistema operativo Android.

Apesar de tudo isto o P30 Pro é um fantástico dispositivo e apenas se encontra em número 5 desta lista devido ao seu preço mais elevado comparando com as outras opções aqui apresentadas. Este aparelho fica muito perto da barreira psicológica dos 1 000€, embora muitos vendedores tenham feito inúmeras promoções que permitem adquirir este telemóvel por uns valores mais “simpáticos”.

Em termos de fotografia, este aparelho conta com as lentes Leica (umas das melhores do mercado) que permitiram melhorar consideravelmente a qualidade das fotos. A Huawei foi ainda pioneira neste modelo, ao comercializar câmeras periscópicas que usam um sistema de espelhos para obter zoom ótico 5X que pode ser multiplicado por dez de forma digital.

 

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