Também conhecido como dia das bruxas, o Halloween suplantou, nos últimos anos, as antigas tradições celtas que eram realizadas, provavelmente, no tempo em que era criança. No entanto, as próprias alterações das festas nos Estados Unidos que chegaram ao resto do mundo, nomeadamente a Portugal, no século XX, já conheceram mudanças nos últimos 50 anos, segundo o site Considerable.
A noite de 31 de outubro, que antecede o feriado do Dia de Todos os Santos, passou nos últimos anos a ser tempo para festejar, quando em Portugal a tradição era ser só no dia 1 de novembro. Nesse dia, os miúdos juntavam-se para ir bater à porta dos vizinhos a cantar “bolinhos, bolinhos, para mim e para vós” e esperar que estes lhes enchessem os sacos de guloseimas.
Atualmente, o Halloween pontua-se pelos mesmos dois princípios básicos, -fantasias e doces -, apesar das mudanças que aconteceram nos últimos 40 ou 50 anos. Entre elas, está o facto de a festa se ter tornado um grande negócio, com a criação de máscaras, festas ou eventos sociais influenciados pela temática e outros adornos assustadores; o aumento do número de pais que acompanham os filhos nesta jornada de casa em casa; o desaparecimento de certas máscaras, pequenos jogos e tradições que deixaram de fazer sentido e, especialmente, o reduzido número de travessuras que as crianças, agora, fazem quando não recebem os doces que pedem.
O Pão por Deus foi o primeiro contacto dos portugueses com estas tradições, que têm raízes celtas no século XV. Algumas mudanças foram ocorrendo nesse ritual pagão, com o passar dos anos e com a exportação para outros países.