Pode ser maior ou mais pequeno. Mais saído ou mais para dentro. Uma coisa é certa: todos temos um. O umbigo é uma primeira marca de nascença, uma primeira cicatriz, presente no corpo de todos os seres humanos.
Ao longo do desenvolvimento do feto, ainda na barriga da mãe, o cordão umbilical – que se conecta ao umbigo – é o principal responsável pela comunicação entre o embrião e a placenta. É esta ligação que assegura que o bebé recebe todos os importantes nutrientes para o seu desenvolvimento. Assim como permite estabelecer a importante função respiratória do feto.
Assim que o bebé nasce, a placenta e o cordão umbilical tornam-se desnecessários para o posterior desenvolvimento da criança. O médico corta então este cordão (a apenas alguns centímetros de distância da barriga do bebé) e uma semana mais tarde a ponta seca acaba por cair, deixando apenas uma cicatriz: o umbigo. O formato final desta marca irá depender do processo de cicatrização, variando de pessoa para pessoa.
Para que serve então o umbigo após o nascimento? Para absolutamente nada. É apenas uma marca, uma cicatriz. Há quem goste de o decorar com piercings, mas o mais provável é servir apenas para acumular sujidade. Estima-se que esta região do corpo possa acumular mais de 60 tipos diferentes de fungos e bactérias.
Certas culturas acreditam que o umbigo é um ponto de energia, de karma, e que é aqui que a energia vital se concentra. Já outras pessoas gostam de considerar esta uma zona erógena. O certo é que de um ponto de vista biológico, o umbigo não desempenha nenhuma função especifica ou essencial.
Posto isto basta que faça apenas um favor a si próprio: limpe o cotão. A sua saúde e higiene agradecem.