Os eclipses aparecem em registos históricos e na mitologia que remontam a muitos séculos atrás. O mais antigo registo de um eclipse solar data de cerca de 1200 a.C., quando escribas chineses registaram eclipses em ossos de boi e carapaças de tartaruga.
Embora os povos antigos possam não ter compreendido a ciência por detrás dos eclipses, muitas explicações acabaram por se transformar em mitos.
Os gregos antigos, por exemplo, viam um eclipse solar como um sinal de que os deuses estavam zangados com o rei pelas suas ações para com o povo. Muitas das culturas tinham lendas relacionadas com o desaparecimento, descrevendo uma divindade ou outra entidade que engolia o Sol para explicar a escuridão súbita.
No antigo Egipto, dizia-se que a serpente Apep, um espírito do mal e do caos, engolia o deus sol Rá, exigindo que um exército de outras divindades lutasse contra Apep e o abrisse para libertar Rá e impedir que o mundo se afundasse na escuridão.
Embora os mitos antigos tentassem explicar os eclipses sem os mesmos conhecimentos científicos de que dispomos hoje, ainda existem superstições à volta do fenómeno.
A superstição moderna em torno dos eclipses inclui a ideia de que as mulheres grávidas não devem olhar para um eclipse, que os alimentos não devem ser preparados durante um eclipse ou que não é seguro estar ao ar livre.
No entanto, um mito sobre o eclipse permanece verdadeiro: não olhe diretamente para o Sol para ver o eclipse ou arrisca-se a danificar os seus olhos. Não se esqueça de usar óculos de eclipse certificados e de seguir as instruções dos especialistas.