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Ibuprofeno: fique a par dos efeitos colaterais (e muitas vezes irreversíveis) do medicamento que todos conhecem

20 Novembro 2024
Forever Young

São vários os estudos científicos e autoridades médicas que alertam há anos para os graves perigos do consumo excessivo de ibuprofeno. 

Se já sofreu dores de cabeça, contraturas, dores menstruais ou uma simples constipação, certamente que já tomou ibuprofeno, um dos medicamentos mais vendidos em Portugal.

A sua popularidade reside precisamente na sua versatilidade potencial. Atua como analgésico , aliviando dores, como anti-inflamatório e tem efeito antipirético, que ajuda a reduzir a febre. Mas, como todos os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), o ibuprofeno também tem efeitos colaterais . E não são poucos…

No topo da lista de efeitos colaterais e advertências sobre o seu uso prolongado estão os problemas estomacais . A explicação científica já foi dada em 1992 pela Northeastern Louisiana University ao referir que «essa família de medicamentos, os anti-inflamatórios não esteroides, libertam ácido carboxílico, que, em contato com a parede do estômago, causa irritação e úlceras gástricas».

Daí o famoso conselho «não tomar ibuprofeno com o estômago vazio», pois os alimentos podem atuar como barreira protetora contra esse ácido.

Mas os possíveis efeitos colaterais derivados do uso excessivo de ibuprofeno não param por aí.

Fala-se em prisão de ventre, diarreia, gases, tonturas, nervosismo ou zumbido. Relativamente a este último, investigadores da Universidade de Harvard garantiram que, após acompanhar 26 mil homens durante 18 anos, o consumo regular (pelo menos duas doses semanais) de ibuprofeno juntamente com outros analgésicos pode causar perda auditiva de até 60% em homens com menos de 60 anos de idade.

Outros efeitos menos comuns estão relacionados com a pele, como a Síndrome de Stevens Johnson , que é um tipo muito grave de reação bolhosa, com problemas oculares e sanguíneos; diminuição de plaquetas ou glóbulos brancos e até mesmo com lesões hepáticas

Para reduzir ao mínimo as possibilidades, o melhor é não se automedicar, só fazendo uso deste medicamento sob supervisão de um médico .