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Idade da reforma vai aumentar para 66 anos e 11 meses em 2027

28 Novembro 2025
Forever Young

O valor representa um acréscimo de dois meses face à idade que vigorará em 2026.

A idade legal para aceder à pensão de velhice vai voltar a subir em 2027, passando para 66 anos e 11 meses, segundo cálculos feitos com base na nova estimativa provisória da esperança média de vida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A legislação estabelece que a idade da reforma acompanha a evolução da esperança média de vida aos 65 anos. O INE publicou agora o valor referente ao período 2023-2025, fixado em 20,19 anos, mais 0,17 anos do que no triénio anterior. Este aumento traduz-se diretamente no novo limite etário para 2027.

Crescimento contínuo desde 2014, com exceções

Até 2013, a idade da reforma estava estabilizada nos 65 anos. Em 2014 subiu para 66 anos e, desde então, passou a atualizar-se em função da esperança de vida.

Esta evolução tem registado momentos distintos:

  • Entre 2019 e 2020, manteve-se nos 66 anos e 5 meses, fruto de um crescimento muito moderado da esperança de vida.

  • Em 2023, registou-se uma queda inédita para 66 anos e 4 meses, consequência direta do aumento da mortalidade provocada pela Covid-19.

  • Em 2024, manteve-se no mesmo valor.

  • Em 2025 subiu para 66 anos e 7 meses.

  • Em 2026 atingirá os 66 anos e 9 meses, antes do novo aumento previsto para 2027.

Idade pessoal da reforma pode antecipar saída sem cortes

Quem tiver mais de 40 anos de descontos pode aceder à chamada idade pessoal da reforma, beneficiando de uma redução de quatro meses por cada ano adicional de contribuições além desse limite. Assim, para carreiras muito longas, é possível reformar-se antes dos 65 anos sem penalizações.

Corte por fator de sustentabilidade também aumenta

Os novos dados do INE permitem ainda projetar a atualização do fator de sustentabilidade, que se aplica às pensões antecipadas. De acordo com os cálculos, a penalização vai subir de 16,93% para 17,63% já em janeiro do próximo ano.

Esta atualização reflete a evolução demográfica e reforça o impacto financeiro para quem optar por sair do mercado de trabalho antes da idade legal.