Guerra” obteve 53% dos votos. Quando foi apresentada a iniciativa, no início de dezembro passado, a escolha deste vocábulo foi justificada pela “invasão da Ucrânia pela Rússia [que] deu início ao maior conflito militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial [1939-1945]”, avança a Lusa.
No segundo lugar, com 18% das intenções de voto, ficou o vocábulo “inflação” e o pódio completa-se com “urgências”, que arrecadou 6,6%.
No 4.º posto ficou “rainha”, com 5,3%, palavra escolhida numa alusão à morte de Isabel II de Inglaterra, a 8 de setembro último, em Balmoral, na Escócia.
“Energia”, com 4,8% ficou em 5.º lugar, seguindo-se “seca”, “abusos” e “ciberataque”, respetivamente com 3,9%, 3,2% e 2% dos votos.
O termo “seca” constava da lista por, em 2022, “o país [ter enfrentado] uma das piores secas dos últimos 100 anos”, e “abusos” também se encontrava entre ‘finalistas’, por a Igreja Católica ter constituído uma comissão independente para investigar casos de abusos sexuais nas suas instituições, “tendo recebido mais de 400 denúncias”.
“Ciberataque” fez parte do elenco de palavras postas à escolha, pelo facto de os “ciberataques [terem alcançado] este ano uma dimensão sem precedentes e afetaram gravemente diversos organismos e empresas”.
A fechar a lista ficaram os vocábulos “nuclear” e “juros”, ambos com 1,7% dos votos escrutinados.