Não, aqui não estamos a falar do Drácula ou da família Cullen da saga Twilight. Os vampiros de que falamos não estão a tentar extrair o seu sangue, nem tão pouco usam capas ou são pálidos. Estão sim a tentar devorar as suas emoções.
Seja de uma forma consciente ou não, estes “vampiros emocionais” são pessoas que acabam por nos esgotar, por nos deixar cansados, deprimidos ou simplesmente zangados. Podemos encontrá-los no nosso emprego ou junto dos nossos amigos e familiares. Sendo certo que estas personalidades podem seguir diferentes tipos: desde alguém que é agressivo até alguém que simplesmente exige constantemente demasiado de nós.
Caso não assuma medidas para se proteger eficazmente é possível que estas relações possam contribuir para o surgimento de certos efeitos e problemas negativos, tais como excessos alimentares, isolamento, alterações emocionais ou cansaço.
Conheça em baixo alguns dos tipos mais comuns de “vampiros emocionais”, assim como as principais medidas que pode adoptar para se proteger destas pessoas.
- “A crónica vítima”
Esta pessoa acredita que o Mundo está sempre contra ela e exige que as pessoas mais próximas dela a salvem e ouçam todos os seus queixumes. E claro, sintam sempre pena dela.
Como se comportar: Você não é um terapeuta. Não deve gastar a sua preciosa energia a ouvir e a contribuir para este espetáculo de autocomiseração. Evite as interações e procure manter as conversações o mais breve possíveis.
- “O narcisista”
Tudo tem que girar em redor desta pessoa. É alguém que necessita de constante atenção e admiração por parte dos outros. Normalmente pode ser alguém charmoso e inteligente, mas que irá revelar a sua pior faceta sempre que as suas ideias forem questionadas.
Como se comportar: Tente apreciar as suas boas qualidades, mas mantenha sempre as suas expectativas realistas. Ele nunca terá um verdadeiro interesse em ouvir as suas opiniões. Sempre que precisar de algo dele procure sempre demonstrar como isso o irá também beneficiar.
- “A montanha-russa humana”
Esta pessoa é alguém que de manhã o pode tratar muito bem, como um amigo, e depois à tarde se pode transformar num verdadeiro monstro e libertar toda a sua raiva em direção a si. É alguém ameaçador que exige um excesso de cuidado por parte de qualquer pessoa que com ela queira interagir.
Como se comportar: Com um tipo de personalidade tão imprevisível o melhor é mesmo definir logo algumas “barreiras” e limites. Evite confrontá-la e participar nos seus ataques de fúria.
- “O obcecado pelo controlo”
Alguém que tem uma opinião sobre tudo. Esta pessoa acredita que sabe o que é melhor para todas as pessoas e tem um sentido demasiado rígido sobre tudo aquilo que é certo ou errado.
Como se comportar: Não se deixe intimidar. Seja confiante e não deixe que ele opine sobre tudo. Não entre em conversas que apenas o irão desgastar.
- “O crítico”
Esta pessoa sente que tem o direito de julgar os outros e de os fazer sentir inferiores. Procura sempre destacar o seu ego e qualidades próprias.
Como se comportar: A primeira coisa de que se deve lembrar é que esta necessidade de fazer as pessoas sentirem-se mais pequenas nada tem que ver consigo. Não se deixe afetar pessoalmente pelas coisas que são ditas. Procure responder com amor a estes ataques.