O transtorno foi descrito pela primeira vez nos anos 1950.
A compulsão alimentar é uma desordem onde o comportamento alimentar é caracterizado pela ingestão de grande quantidade de alimentos num período de tempo delimitado e relativamente curto — acompanhado da sensação de perda de controle sobre o quê ou o quanto se come.
Ao contrário da bulimia, não há qualquer ação compensatória na tentativa de evitar o ganho de peso (como usar laxativos, realizar exercícios físicos em demasia ou provocar vómito).
A compulsão alimentar também é acompanhada por sentimentos de angústia subjetiva, incluindo vergonha e/ou nojo.
É o transtorno alimentar mais comum nos Estados Unidos, afetando cerca de 1 a 5% da população geral, sendo 60% mulheres e 40% homens. A associação com outros transtornos é extremamente comum, principalmente depressão e ansiedade.
Frequentemente, as pessoas que sofrem dessa síndrome também estão insatisfeitas com seu próprio corpo, e também possuem baixa tolerância a frustrações.
Ao contrário dos que muitos pensam, a maior parte das pessoas portadoras de obesidade não sofrem de compulsão alimentar — sendo que mais de 60% dos indivíduos que apresentam transtorno alimentar tipo compulsivo possuem peso normal ou sobrepeso moderado.