Lançado na década de 1980, este foi um dos videoclipes mais caros da história da música. Lembra-se de “Thriller”?

O projeto ambicioso não só fez o disco transformar-se num enorme sucesso de vendas, como também revolucionou a forma como os videoclipes passaram a ser tratados por artistas e editoras de todos os estilos.

Exibido pela primeira vez no dia 2 de dezembro de 1983, o videoclipe de “Thriller”, faixa-título do álbum lançado por Michael Jackson no ano anterior, continua a ser uma referência no segmento audiovisual.

Até “Thriller” não havia verdadeiramente uma indústria de videoclipes, pelo que as produções eram bastante mais modestas. Convém lembrar que naqueles anos a MTV não tinha o poder e influência que adquiriu nas décadas seguintes.

Michael Jackson já tinha lançado alguns videoclipes mais arrojados, como aqueles que acompanham os temas “Beat It” e “Billie Jean”, ambos do mesmo do mesmo álbum de 1982. Mas com “Thriller”, a ideia de um vídeo feito para divulgar uma música seria levada a outro nível, com a criação de uma curta-metragem à volta da canção.

Michael Jackson contatou o realizador John Landis, responsável pelo filme “Um Lobisomem Americano em Londres”, de 1981. O filme inspirou o cantor, que já tinha em mente o cenário de terror.

Ambos concordaram em fazer uma curta-metragem durante a qual seria contada uma história, sempre à volta do tema.

Deborah Nadoolman, mulher do realizador foi a responsável pelo icónico blusão vermelho usado por Michael, além do visual dos zumbis e da namorada do cantor no vídeo,  Ola Ray.

Graças a espetaculares efeitos especiais, uma coreografia bastante recordada e imitada, além de um ambicioso enredo, “Thriller” prestava uma homenagem a mitos do terror, como zumbis e lobisomens num videoclipe de quase 14 minutos de duração. A produção custou cerca de 375 mil euros fazendo deste o videoclipe mais caro de então e um dos mais caros de sempre.

“Thriller” ganhou o Grammy de melhor vídeo musical longo e também conquistou três prémios no MTV Video Music Awards (VMA).

Em 2009 foi incluído no Registro Nacional de Cinema da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos por ser considerado como o “vídeo musical mais famoso” da história.

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