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Linfoma de Hodgkin: conheça a doença de que padece Carlos Alberto Parreira, ex-treinador da Seleção Brasileira

O ex-treinador da Seleção Brasileira e campeão do Campeonato do Mundo de 1994, Carlos Alberto Parreira, está em tratamento para tratar um linfoma de Hodgkin.

18 Janeiro 2024
Sandra M. Pinto

O linfoma de Hodgkin é um tipo de cancro que afeta o sistema linfático, uma parte vital do sistema imunológico do corpo. Este sistema é composto por órgãos e tecidos que produzem células responsáveis pela imunidade e vasos que transportam essas células pelo corpo.

A doença é caracterizada pela presença de células cancerígenas, conhecidas como células de Reed-Sternberg, e acontece quando um linfócito, uma célula de defesa do corpo,se transforma numa célula maligna capaz de se multiplicar descontroladamente e de se espalhar para tecidos próximos.

O linfoma de Hodgkin tem a capacidade de se espalhar de um grupo de linfonodos para outro através dos vasos linfáticos. Se não for tratado, o linfoma pode atingir outras partes do corpo.

Os homens são mais propensos a desenvolver linfoma de Hodgkin do que as mulheres, e a doença costuma surgir de forma mais frequente na região do pescoço e do tórax.

Sintomas

Os sintomas mais comuns do linfoma de Hodgkin incluem o aumento dos gânglios linfáticos, que geralmente é lento e indolor, especialmente na região do pescoço, clavículas, axilas e virilhas.

Outros sintomas podem incluir febre, calafrios, comichão, perda de peso e de apetite, suores noturnos intensos, fadiga recorrente e sensibilidade nos nódulos após a ingestão de bebidas alcoólicas.

Se a doença atingir o tórax, pode haver tosse, falta de ar e dor torácica. Já se o local afetado for a pelve ou o abdómen, o doente pode apresentar desconforto e distensão abdominal.

Embora a causa exata do linfoma de Hodgkin seja desconhecida, acredita-se que a exposição ao vírus Epstein-Barr possa influenciar o seu desenvolvimento.

Pessoas com o sistema imunológico comprometido, como portadores do vírus HIV e doentes que utilizam drogas imunossupressoras, têm maior propensão à doença.

Outros fatores de risco incluem histórico familiar e exposição a certos agentes cancerígenos, como agrotóxicos e solventes, especialmente para profissionais da indústria de madeira e agricultores.

Diagnóstico

O diagnóstico do linfoma de Hodgkin passa pela realização de exames clínicos, biópsias e exames de imagem. A biópsia é crucial, pois envolve a remoção de uma pequena parte do tecido dos gânglios linfáticos para análise laboratorial.

Exames adicionais, como a punção lombar, podem ser necessários para recolher líquido da medula espinhal. Uma vez diagnosticado, o linfoma é classificado de acordo com seu tipo e estágio.

O objetivo do tratamento contra o linfoma de Hodgkin é destruir as células malignas e impedir a progressão da doença.

O tratamento geralmente envolve quimioterapia, frequentemente combinada com imunoterapia ou radioterapia.

Em casos avançados ou de reincidência, uma opção é recorrer ao transplante autólogo de células-tronco, que utiliza as próprias células do paciente para fornecer novas unidades saudáveis.

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