Oito horas de trabalho diárias, muitas vezes sentados em frente a ecrãs e com má postura, são uma realidade para muitos. Preocupados com os efeitos negativos do sedentarismo, alguns cientistas decidiram investigar quanto exercício é necessário para contrariar este hábito prejudicial à saúde.
Uma meta-análise de 2020, publicada no Science Alert, reuniu dados objetivos de nove estudos anteriores, envolvendo 44 370 pessoas de quatro países, todas monitorizadas por dispositivos de fitness. O estudo revelou que o risco de mortalidade aumenta com a redução do tempo dedicado a atividades físicas moderadas a vigorosas.
No entanto, aqueles que praticam cerca de 30 a 40 minutos diários de exercício, como ciclismo, caminhada rápida ou trabalho no jardim, não apresentam um risco de morte significativamente diferente dos que passam pouco tempo sentados.
Este dado é importante porque a monitorização foi feita por dispositivos, evitando assim o viés dos relatos pessoais.
As recomendações gerais apontam para 150 a 300 minutos semanais de atividade moderada ou 75 a 150 minutos de atividade vigorosa para mitigar os efeitos do sedentarismo prolongado.
Em resumo, qualquer quantidade de exercício é melhor do que nenhuma, e pequenas mudanças no dia a dia podem fazer toda a diferença.