Muitas pessoas com mais de 60 anos começam a notar um declínio na agudeza mental, contudo, há quem mantenha uma memória excecional que as distingue da maioria.
Especialistas desenvolveram um teste simples, composto por oito perguntas, que permite avaliar se uma pessoa mantém uma memória acima da média, mesmo com o passar dos anos. A capacidade de recordar datas, nomes, endereços e histórias passadas está diretamente relacionada com a saúde cognitiva.
A memória é a capacidade de codificar, armazenar e recuperar informações, sentimentos e ideias do passado. Por isso, conseguir evocar com clareza eventos antigos, após os 60 anos, indica um funcionamento cognitivo preservado.
De seguida, apresentam-se oito sinais que indicam uma boa memória:
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Recordação detalhada da casa da infância
A capacidade de descrever a disposição dos móveis, objetos decorativos, sons familiares ou características do quarto da infância denota uma memória extraordinária. -
Memória do número de telefone fixo
Recordar o número de telefone fixo antigo, mesmo que não tenha sido utilizado há anos, é um sinal de memória ativa. -
Nomes dos amigos da infância
Conseguir recordar os nomes e apelidos dos colegas de infância demonstra uma boa capacidade de memória. -
Endereço da primeira casa
Lembrar o nome da rua e o número do primeiro domicílio é indicativo de uma memória retentiva sólida. -
Relato preciso de anedotas habituais
Narrar histórias do passado com precisão e detalhes revela uma memória narrativa apurada. -
Datas de aniversário de pessoas antigas
Manter na memória as datas de aniversário de pessoas que já não fazem parte do quotidiano é um sinal positivo. -
Recordação de atividades lúdicas antigas
A capacidade de recordar e até retomar passatempos antigos, como tricotar ou fazer palavras cruzadas, indica uma memória episódica funcional. -
Letras de músicas da adolescência
Lembrar as letras das músicas da juventude com facilidade demonstra uma memória musical bem preservada.
Em casos de perda significativa de memória, é recomendada a avaliação médica. Contudo, a capacidade de reter estes tipos de recordações após os 60 anos é indicadora de uma saúde cognitiva robusta e merece ser valorizada.