No entanto, apesar do número, segundo um estudo publicado em 2019 na revista NewScientist, quase 600 espécies foram extintas em menos de três séculos; de 1753 a 2018. Entre os locais mais afetados estão Havaí, Brasil, Austrália e Madagascar.
A estimativa é um alerta claro à preservação da flora mundial.
A flor mais rara no mundo é a Middlemist Vermelha, da espécie Middlemist camelia que possui tons vermelhos exuberantes.
A espécie é originária da China, mas foi levada para Grã-Bretanha em 1804. No entanto, desde aquele ano, a planta foi completamente dizimada no seu país de origem.
Já em terras britânicas, o viveirista inglês, John Middlemist, doou a espécie ao Kew Gardens, um jardim botânico de Richmond.
Contudo, a Middlemist desapareceu e só foi reconhecida outra vez 16 anos depois, entre a coleção de camélias do sexto duque de Devonshire – considerada hoje, uma das maiores coleções de camélias do mundo.
Hoje, a Middlemist Vermelha é encontrada em dois locais: num jardim, na Nova Zelândia, e numa estufa, no Reino Unido.
Outras espécies consideradas raras são a Bico de Papagaio, uma flor rasteira vermelha e brilhante originária das Ilhas Canárias e a Rosa Juliet, considerada a rosa mais rara do mundo. A flor possui coloração em tons de pêssego e levou 15 anos para ser cultivada.