Os beneficiários diretos e finais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) receberam 2.582 milhões de euros até 20 de setembro, mais 22 milhões de euros face ao valor acumulado até à semana anterior, foi anunciado, refere a Lusa.
Segundo o último relatório de monitorização, o valor pago corresponde a 16% do total, enquanto a execução permanece em 17% dos marcos e metas acordados com a União Europeia (UE).
Com os maiores montantes recebidos aparecem as empresas (735 milhões de euros), as entidades públicas (728 milhões de euros) e as empresas públicas (333 milhões de euros).
Depois surgem as escolas (234 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (175 milhões de euros), as famílias (148 milhões de euros), as instituições de ensino superior (136 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (47 milhões de euros) e, por último, as instituições do sistema científico e tecnológico (46 milhões de euros).
Por sua vez, as aprovações ascenderam a 14.248 milhões de euros, 86% do total.
Destacam-se as empresas (4.448 milhões de euros), as entidades públicas (4.260 milhões de euros) e as empresas públicas (2.244 milhões de euros).
Abaixo disto estão as autarquias e áreas metropolitanas (1.440 milhões de euros), as instituições de ensino superior (624 milhões de euros), as escolas (369 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (351 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (330 milhões de euros) e as famílias (181 milhões de euros).
Até 20 de setembro, foram submetidas 199.281 candidaturas ao PRR e 141.643 estão aprovadas, mais 821.
Em 22 de setembro, a Comissão Europeia aprovou a revisão do PRR de Portugal, que ascende agora a 22.200 milhões de euros, o que tem em conta a elevada inflação e o impacto da guerra.
Esta alteração integra a dotação financeira do programa energético europeu RepowerEU (704 milhões de euros), bem como a que não foi utilizada da reserva de ajustamento ao ‘Brexit’ (81 milhões de euros).
O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.