A chegada da primavera anuncia a entrada do horário de verão: este domingo, 31 de março, adiantam-se os ponteiros do relógio uma hora.
Assim, em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, à 1h00 passam a ser 2h00; e na Região Autónoma dos Açores, à 00h passa a ser 1h00.
Perde-se uma hora de sono, mas dão-se as boas-vindas aos dias de pôr-do-sol tardio.
A 27 de outubro, acontece o inverso: a hora volta a mudar, com a entrada do horário de outono, que atrasa os ponteiros do relógio 60 minutos.
É assim que manda a Diretiva 2000/84/CE da União Europeia (UE), em vigor desde 2001, que estabelece a mudança do horário sazonal para todos os Estados-membros no último domingo de março e no primeiro de outubro.
A mudança da hora remonta a momentos distintos da história. Uma das primeiras propostas para a implementação do horário bianual terá sido apresentada por Benjamin Franklin, um dos pais fundadores dos Estados Unidos, em 1784. De forma a economizar velas durante o verão, Franklin sugeriu que os relógios fossem adiantados durante a época quente, já que assim a população teria acesso a mais luz natural durante a tarde. A alteração da hora começa por ter na sua génese sempre o mesmo motivo: economizar energia através do aproveitamento da luz natural.
O horário bianual, como o conhecemos hoje, surgiu no início do século XX, como esforço para economizar energia durante a Primeira Guerra Mundial. A Alemanha e o Império Austro-Húngaro foram os primeiros países a implementar esta mudança, com o objetivo de poupar carvão.