No Dia Internacional da Síndrome de Down esclarecemos alguns mitos sobre esta condição

Importa conhecer.

A Síndrome de Down é uma doença

A Síndrome de Down não é uma doença. Ela é uma alteração genética que pode causar alguns problemas de saúde — mas, com um acompanhamento correto e o apoio da família, as pessoas nascidas com Down podem ter uma vida totalmente normal.

Entre as alterações mais comuns, estão o atraso no desenvolvimento intelectual, que costuma ser leve ou moderado.

Pessoas com Down não podem ser independentes

Ainda que o Down gere um atraso no desenvolvimento intelectual, ele costuma ser leve, como dissemos. As pessoas que nascem com trissomia do 21 podem ir à escola normalmente, inclusive em turmas regulares, na maioria dos casos.

Algum acompanhamento específico pode ser necessário (fonoaudiologia, terapia ocupacional ou fisioterapia), mas a pessoa pode formar-se e ter um emprego.

Quem tem Síndrome de Down morre cedo

Esse mito sobre Síndrome de Down era verdadeiro até algumas décadas atrás, quando as pessoas com trissomia do 21 não recebiam tratamento adequado e eram praticamente excluídas da sociedade.

Hoje pessoas com Down podem passar dos 60 anos e há casos de pessoas que viveram até os 80.

Estão sempre felizes e têm a mesma cara

Muitas pessoas associam a Síndrome de Down com as características faciais das pessoas a têm: rosto e olhos arredondados, por exemplo. Mas a realidade é que, assim como qualquer pessoa, as pessoas com Down parecem-se mais com as suas famílias do que umas com as outras.

Apenas mães mais velhas têm crianças com Down

A ciência ainda não descobriu, exatamente, o que causa a alteração genética que chamamos de Síndrome de Down. Sabe-se que existe um risco ligeiramente maior, conforme a idade da mulher grávida: de 0,1% em grávidas com 20 anos para cerca de 3% em grávidas acima de 45.

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