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Nova variante da Covid espalha-se no mundo e este é o primeiro sintoma a que deve estar atento

11 Julho 2025
Forever Young

Está a circular uma nova variante da Covid-19 e os especialistas identificaram um sintoma inesperado. Saiba qual é e por que motivo está a gerar atenção redobrada.

As autoridades de saúde voltam a emitir alertas perante o avanço de uma nova variante da Covid-19, já classificada como dominante em vários países. Embora o impacto clínico pareça, para já, moderado, o seu padrão de contágio e as mutações genéticas levantam novas preocupações. O nome da nova subvariante é Stratus (tecnicamente designada XFG) e pode ter sintoma inicial facilmente confundível com os de uma constipação comum.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Stratus deriva da linhagem ómicron e combina características de duas variantes anteriores: LF.7 e LP.8.1.2. Detetada pela primeira vez em janeiro de 2025, só foi oficialmente adicionada à lista de “Variantes em Monitorização” da OMS em junho.

De acordo com a mesma fonte, a XFG já foi identificada em 38 países, com um total de 1648 sequências genéticas registadas até 22 de junho. Representa agora quase um quarto das amostras analisadas no mundo, após ter triplicado a sua presença em apenas quatro semanas.

Os dados mais recentes indicam que o Sudeste Asiático é a zona com maior crescimento de casos associados à nova estirpe, embora outros continentes já tenham registado transmissão comunitária.

Diferenças face à Nimbus

A variante Nimbus (B.1.8.1), detetada nos Estados Unidos, chegou a representar 43% das infeções em junho, segundo os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC). No entanto, está agora a ser ultrapassada pela Stratus, cuja principal diferença é o maior número de mutações na proteína spike.

Explica o relatório da OMS que a Stratus apresenta nove mutações adicionais nessa proteína, o que lhe poderá conferir maior capacidade de escapar aos anticorpos gerados por infeções ou vacinações anteriores.

Risco global é considerado “baixo”

Apesar do crescimento acentuado da sua presença global, a OMS avalia como “baixo” o risco que esta subvariante representa para a saúde pública mundial. Não há, para já, indícios de que provoque algum sintoma mais grave ou aumente a taxa de mortalidade.

Segundo o médico Kaywaan Khan, citado pela edição britânica da revista Cosmopolitan, não existem sinais de agravamento clínico significativo face às variantes anteriores da ómicron. “A Stratus parece não ser pior do que outras versões recentes do vírus em termos de hospitalizações ou mortes”, sublinhou.

O primeiro sintoma: voz rouca

Embora possam variar entre indivíduos, há um sintoma específico que se destaca nesta nova subvariante: a rouquidão. “Um dos sintomas mais perceptíveis da Stratus é a disfonia, uma alteração vocal que pode incluir uma voz áspera ou rouca”, afirmou Khan à mesma publicação.

Esta característica contrasta com a Nimbus, apelidada de “lâmina de barbear” por provocar dores de garganta intensas. A Stratus, por outro lado, parece manifestar-se de forma mais subtil.

Quadro clínico mantém-se semelhante ao habitual

Para além da rouquidão, os sintomas mais comuns permanecem consistentes com os das variantes anteriores. A saber: febre, calafrios, fadiga, tosse, congestão nasal, dores musculares ou de cabeça, náuseas e perda de paladar ou olfato.

Mesmo sendo leves na maioria dos casos, os especialistas continuam a recomendar a realização de testes em caso de dúvida, especialmente durante as estações em que a gripe e outras infeções respiratórias também circulam.

Testes continuam a ser fundamentais

“Independentemente da intensidade dos sintomas ou da sua semelhança com os de uma constipação, os testes continuam a ser a melhor forma de confirmar ou descartar a presença do vírus”, reforça Kaywaan Khan.

O mesmo médico defende que, apesar da evolução do vírus e da diminuição dos casos graves, a vigilância não deve ser descurada, sobretudo em grupos de risco e populações vulneráveis.

Embora a XFG ainda esteja a ser estudada, a sua rápida propagação levou a OMS a intensificar a monitorização e a atualizar as orientações junto das autoridades de saúde nacionais. A evolução nas próximas semanas será decisiva para determinar se se trata apenas de uma vaga transitória ou de uma tendência de longo prazo.

Recomendações mantêm-se

Lavar frequentemente as mãos, evitar locais mal ventilados e respeitar o isolamento em caso de sintomas são algumas das medidas que permanecem válidas. A vigilância epidemiológica e o cumprimento das orientações sanitárias são ainda fundamentais para evitar retrocessos na contenção do vírus.