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O alerta vem dos especialistas: tatuagens podem ser fator de risco para cancro linfático

27 Maio 2024
Forever Young

Pesquisa com mais de 2,9 mil pessoas que tiveram linfoma sugere que tamanho da tatuagem não importa; investigadores destacam necessidade de mais estudos sobre o tema

Pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, identificaram uma possível relação entre tatuagens e o aparecimento de linfoma, um tipo de cancro grave que afeta o sistema linfático. A conclusão foi registrada num estudo publicado no  eClinicalMedicine.

O conhecimento sobre os efeitos das tatuagens a longo prazo na saúde ainda é escasso, já que não há muita pesquisa na área. Mas os investigadores de Lund resolveram averiguar o assunto, incluindo 11.905 participantes na pesquisa, dos quais 2.938 tiveram linfoma quando tinham entre 20 e 60 anos.

No linfoma, as células tumorais são glóbulos brancos chamados de linfócitos. Os linfócitos e seus precursores, que deveriam proteger o organismo  contra as bactérias, vírus, entre outros perigos, transformam-se em malignos, crescendo de forma descontrolada e ”contaminando’ o sistema linfático».

Entre os indivíduos que sofreram de cancro, 1.398 responderam a um questionário. Para fins de comparação, um grupo controle de 4.193 indivíduos foi avaliado. «Identificamos pessoas diagnosticadas com linfoma através de registros populacionais», explica a líder do estudo, Christel Nielsen, da Universidade de Lund.

O questionário mostrou fatores de estilo de vida e se os participantes eram ou não tatuados. No grupo com linfoma, 21% das pessoas tinham tatuagens (289 indivíduos), enquanto 18% eram tatuadas no grupo controle sem diagnóstico de linfoma (735 participantes).

Ao considerarem outros fatores, como tabagismo e idade, os cientistas estimaram que o risco de desenvolver o cancro linfático era 21% maior entre os tatuados. «É importante lembrar que o linfoma é uma doença rara e que nossos resultados se aplicam a nível de grupo. Os resultados agora precisam ser verificados e investigados mais detalhadamente noutros estudos», destaca a cientista.

Inicialmente, os investigadores imaginavam que uma maior extensão da tatuagem aumentaria o risco  — mas descobriram que esse não é o caso. «Ainda não sabemos por que isso aconteceu. Só podemos especular que uma tatuagem, independentemente do tamanho, desencadeia uma inflamação de baixo grau no corpo, que por sua vez pode desencadear o cancro», diz Nielsen.