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O segredo da longevidade japonesa: dieta, movimento e comunidade

25 Agosto 2025
Forever Young

O Japão tem uma das maiores esperanças de vida do mundo. Qual é o segredo? A resposta passa por um equilíbrio entre alimentação, atividade física natural e fortes laços sociais que protegem corpo e mente.

O Japão e a esperança de vida

O Japão lidera consistentemente os rankings de longevidade. Em 2023, a esperança média de vida ultrapassava os 84 anos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Nas ilhas de Okinawa, por exemplo, o número de centenários é até cinco vezes superior ao de países ocidentais. Mas o que explica este fenómeno?

A dieta tradicional

A alimentação japonesa baseia-se em arroz, peixe, algas, soja, vegetais e pequenas porções de carne. É uma dieta rica em ácidos gordos ómega-3, antioxidantes e fibras, com baixo consumo de gorduras saturadas. Estudos da British Medical Journal mostraram que seguir de perto a dieta japonesa reduz o risco de mortalidade em até 15%.

O conceito de “hara hachi bu”

Os habitantes de Okinawa seguem uma regra cultural simples: comer até estar 80% satisfeito. Esta prática, chamada “hara hachi bu”, ajuda a evitar excessos calóricos e está associada a menor incidência de obesidade e doenças metabólicas.

Movimento natural

Ao contrário do que acontece no Ocidente, onde a prática de exercício é muitas vezes limitada ao ginásio, no Japão o movimento está integrado no dia a dia. Caminhar, andar de bicicleta, cuidar do jardim e sentar-se no chão são hábitos que promovem mobilidade, flexibilidade e saúde articular. Estudos sobre “zonas azuis” (regiões do mundo com maior longevidade) reforçam que atividade física leve, mas contínua, é mais eficaz do que esforços intensos e esporádicos.

A força da comunidade

O “ikigai” — termo japonês que significa “razão de viver” — é outro pilar. Os idosos mantêm-se ativos socialmente, com papéis claros nas suas comunidades. Relações fortes reduzem a solidão e protegem contra depressão e declínio cognitivo. A National Library of Medicine destaca que isolamento social aumenta em 50% o risco de demência, o que explica o valor dos laços comunitários.

O que podemos aprender

  • Adotar uma alimentação simples, rica em vegetais e peixe.
  • Praticar o “hara hachi bu”: comer menos, viver mais.
  • Incorporar movimento natural no dia a dia.
  • Cuidar das relações sociais como parte essencial da saúde.

A longevidade japonesa não é fruto de genética apenas, mas de escolhas culturais e sociais consistentes. Comer bem, mover-se naturalmente e viver em comunidade são segredos que podem ser aplicados em qualquer lugar, inclusive em Portugal.