Randy Meisner, cantor, baixista e cofundador da banda de rock norte-americana The Eagles, morreu, na quarta-feira à noite, aos 77 anos, devido a complicações da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).
“Randy era uma parte integrante dos Eagles e foi fundamental para o sucesso inicial da banda. O seu alcance vocal era espantoso, como evidenciado pela sua balada de assinatura, ‘Take It to the Limit'”, de acordo com um comunicado publicado no site oficial da banda.
Os Eagles nasceram em Los Angeles (Califórnia) em 1971, formados por Meisner, Glenn Frey (1948-2016), Don Henley e Bernie Leadon.
Nove anos depois, a banda desintegrou-se devido a desentendimentos e problemas com drogas.
Nessa altura, já tinham criado os seus maiores êxitos, como “Take it easy” (1971), e em 1976 lançaram “Hotel California”, uma das canções mais populares da história do rock.
O álbum homónimo foi considerado pela revista Rolling Stone como um dos 500 melhores álbuns de todos os tempos.
Meisner, que anteriormente tinha sido membro da banda Poco, deixou o grupo em 1977 para seguir uma carreira a solo, e foi substituído por Timothy B. Schmit.
Um dos maiores sucessos de Meisner na carreira a solo foi a canção “Hearts on Fire” (1981).
Em 2016, o músico passou por momentos difíceis depois de a mulher, Lana Rae Meisner, ter sido acidentalmente baleada e morta enquanto mexia numa espingarda dentro da casa que partilhavam em Los Angeles.
Os Eagles, atualmente formados por Henley, B. Schmit, Vince Gill, Joe Walsh e Deacon Frey, anunciaram recentemente uma digressão de despedida “The Long Goodbye”, após 52 anos de história juntos.