Após décadas de trabalho, cientistas da Universidade de Washington desenvolveram um composto denominado SLU-PP-332 que ativa proteínas especializadas, conhecidas como recetores relacionados ao estrogénio (ERRs), que são desencadeadas pelo exercício.
Refere ainda que «isso poderia levar ao desenvolvimento de terapêuticas para algumas das doenças mais desafiantes que enfrentamos hoje em dia, como doenças neurodegenerativas e insuficiência cardíaca». Mas o especialista apressa-se a esclarecer que «não estou a promover a substituição de exercícios, mas muitas pessoas como eu são preguiçosas e não gostam de exercícios ou estão ocupadas o tempo todo, pelo que poderiam beneficiar desses medicamentos».
Os investigadores testaram as pílulas em ratos e descobriram que elas aumentavam um tipo de fibra muscular resistente à fadiga, ao mesmo tempo que melhoravam a resistência dos animais quando corriam numa esteira para roedores.
As pílulas também parecem combater processos prejudiciais que ocorrem no cérebro de doentes com doença de Alzheimer e outras formas de demência.
O exercício melhora o metabolismo e o crescimento das células musculares e melhora o desempenho dos músculos. Um medicamento que imite estes impactos poderia neutralizar a atrofia e a fraqueza muscular que podem ocorrer nas pessoas à medida que envelhecem ou são afetadas pelo cancro.