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Opinião: «A saúde da mulher é um tema fundamental, apesar de pouco falado», Sofia Carvalho Pinto, médica especializada em medicina preventiva e longevidade

7 Abril 2025
Sofia Carvalho Pinto, médica especializada em medicina preventiva e longevidade, Consulta de Medicina Preventiva na Clínica Pilares da Saúde

Artigo de opinião de Sofia Carvalho Pinto, médica especializada em medicina preventiva e longevidade, Consulta de Medicina Preventiva na Clínica Pilares da Saúde

A saúde da mulher é um tema fundamental, apesar de pouco falado, uma vez que as mulheres são pilares basilares da sociedade. A sua saúde vai além de questões físicas – engloba também o bem-estar emocional, mental e social. Desde a puberdade, passando pela vida reprodutiva e pela menopausa, até ao final da vida, as mulheres enfrentam muitos desafios.

A chave para uma vida saudável está na prevenção de doenças, tendo sempre como fim a qualidade de vida.

Apesar de não existir uma receita ou fórmula mágica para a longevidade, existem alguns hábitos que podem ajudar neste processo:

PRATICAR UMA ALIMENTAÇÃO O MAIS SAUDÁVEL POSSÍVEL

Adotar uma dieta equilibrada desempenha um papel crucial na prevenção de doenças e na promoção do bem-estar. Hoje em dia sabe-se que dietas ricas em açúcares e processados (por exemplo bolachas e bolos) acarretam maior risco de doenças.

Devemos dar prioridade a alimentos mais naturais, que vêm da terra, incluindo frutas e legumes. A dieta mediterrânica é a mais recomendada. É importante também incluir alimentos ricos em nutrientes específicos, como ferro, cálcio e ácidos gordos (ómega-3).

PRATICAR EXERCÍCIO FÍSICO

Para além dos benefícios a nível físico e de vitalidade, o exercício físico leva à libertação de substâncias associadas ao bem-estar, contribuindo assim para

manter a saúde mental. É uma boa opção incorporá-lo na rotina semanal como um momento de auto-cuidado, aproveitando para desligar do mundo exterior e das preocupações do dia-a-dia.

DORMIR BEM

Dormir é um processo essencial para a regeneração das nossas células. Durante o sono ocorre a consolidação da memória, fortalecimento do sistema imunitário e produção de hormonas.

Devemos tentar evitar ecrãs 2 horas antes de adormecer e procurar manter o ambiente o mais calmo possível. Para além disso, é importante uma regularidade nos horários – tentar dormir e acordar sempre à mesma hora, o mais cedo possível.

CUIDAR DA SAÚDE MENTAL E EMOCIONAL

Cuidar do lado emocional é um aspeto fundamental para o bem-estar pois ele influencia várias áreas da vida, incluindo o trabalho, família e relacionamentos. As mulheres, devido não só a fatores biológicos mas também a questões culturais e sociais, podem sentir uma grande “carga emocional” nas suas costas e é vantajoso adotar medidas que ajudem a equilibrar este lado. Praticar meditação e atividades como yoga ou pilates podem ajudar. Manter rotinas que deem prazer também, como sair com os amigos e manter por perto as pessoas que nos fazem bem.

GERIR O STRESS

A ciência cada vez mais tem conseguido provar as alterações que o stress causa na nossa saúde – ele impacta diretamente o nosso ritmo de envelhecimento e pode levar ao aparecimento de doenças, bem como ao agravamento de outras que já existam, por exemplo doenças auto-imunes.

MANTER A SAÚDE VIGIADA

É importante estar alerta para as doenças que podem surgir com o avançar da idade, como são por exemplo a osteoporose, as doenças cardiovasculares (tensão alta, colesterol elevado) e os cancros. A partir dos 40 anos inicia-se o processo de perda das hormonas, o que pode levar a sintomas novos e mudanças – quer físicas quer a nível psicológico, de humor…

Para evitar então a perda de qualidade de vida, é importante manter um acompanhamento médico regular, com vista, em primeiro lugar, à prevenção destas doenças. Um acompanhamento personalizado em Medicina Preventiva pode ajudar, sendo o ideal realizar análises completas pelo menos 1 vez por ano (incluindo níveis de vitaminas, minerais e de hormonas) e fazer exames de rotina (como ecografias).

Estão recomendadas a realização de rastreios: do cancro da mama, através de ecografia mamária e mamografia a partir dos 45 anos; do cancro do colo do útero, através da citologia (“papanicolau”); do cancro intestinal, através de um exame de fezes.