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Opinião: «Correr depois dos 40 anos – a idade não é uma limitação», Ricardo Vidal, fisioterapeuta

Artigo de opinião de Ricardo Vidal, fisioterapeuta, coordenador da Fisioterapia na Clínica Espregueira

A corrida pode ser vista de várias formas, dependendo da perspetiva e do contexto de cada indivíduo. Se, por um lado, é verdade que a corrida ganhou grande visibilidade nos últimos anos, em parte devido às redes sociais, onde muitos partilham os seus treinos, resultados e participações em provas — o que, para muitos, pode ser considerado uma moda —, por outro lado, são os benefícios para a saúde e o bem-estar que estão por detrás da consistência que a torna um estilo de vida. Podemos também assumir que as redes sociais poderão ter este efeito motivacional e impulsionador na adoção de um estilo de vida mais saudável, onde se inclui a atividade física, como é o caso da corrida.

A atividade física em geral, e a corrida em particular, geram imensos benefícios físicos, emocionais e psicossociais que aumentam a qualidade de vida da população. A ciência é clara ao demonstrar melhorias na saúde cardiovascular e no sistema imunitário em praticantes de corrida adequada no seu volume e consistência. O fortalecimento muscular e ósseo, o controlo de peso e o aumento da resistência física são benefícios evidentes do ponto de vista músculo-esquelético que, quando associados a hábitos alimentares equilibrados, aumentam a qualidade de vida e a perceção de bem-estar.

A corrida, por uma via endócrina e hormonal, reduz fenómenos de stress e ansiedade devido ao aumento da produção de endorfinas, conhecidas como ‘as hormonas da felicidade’, combatendo os níveis de cortisol (hormona do stress) e induzindo uma sensação de relaxamento e calma. Existem também benefícios na qualidade do sono, fator importante na recuperação física e mental.

A ideia de que ‘não tem corpo para correr’ ou que ‘isso é só para jovens’ é muitas vezes fruto de pressões sociais, inseguranças pessoais e falta de aconselhamento por parte de profissionais de saúde e das ciências do desporto. A verdade é que muitas pessoas adultas que começam a correr relatam melhorias significativas na autoestima, no humor e no convívio social, sentindo-se mais confiantes do que nunca. Há cada vez mais exemplos de corredores que começaram depois dos 40 ou 50 anos e participaram até em maratonas, mostrando que a idade não é uma limitação. O que a idade pode aportar são mais riscos para a saúde no ponto de partida para a atividade física. Daí ser justo dizer que alguém que inicie mais tarde deverá solicitar ajuda para uma avaliação médica inicial e a implementação de um plano de treino ajustado a cada indivíduo.

A motivação para iniciar a corrida depois dos 40, na minha opinião, é fundamental, pois é ela que trará consistência. É a consistência e a execução regular e duradoura que aportam todos os benefícios referidos anteriormente. Considero justo que alguém que não tira prazer ou satisfação pessoal da corrida não deva fazê-lo apenas ‘porque o médico recomendou’. Daí ser fundamental que cada pessoa encontre o seu ‘sweet spot’ no mundo da atividade física.

Comparativamente ao início mais precoce da corrida, a maturidade de um adulto pode trazer vantagens como maior consciência corporal e mental, objetivos mais sustentáveis, perceção de maior impacto na saúde e uma maior capacidade de adesão à corrida. Resumidamente, uma visão sobre a corrida com maior ênfase na saúde e menos na vertente competitiva.

Os contras existem, como em qualquer outra atividade física, contudo, são perfeitamente modificáveis com a devida gestão dos fatores de risco. As consequências estarão sempre relacionadas com esses mesmos fatores, que, quando previamente identificados, podem ser controlados. Um exemplo prático é o que pode acontecer com a sobrecarga de treino (overtraining): um indivíduo que nunca correu e, no primeiro contacto com a corrida, realiza cinco quilómetros, tem maior probabilidade de desenvolver uma lesão articular do joelho. No entanto, o fator causal não foi a corrida isoladamente, mas sim a sua prática numa ‘dose’ desajustada ao indivíduo.

Uma pessoa com 40 anos deverá ter sempre uma preocupação extra com a sua saúde cardiovascular em particular e a saúde músculo-esquelética no geral. Considero fundamental adotar as seguintes recomendações para reduzir o risco de complicações associadas à corrida:

• Avaliação médica e, se possível, com um fisiologista do exercício

• Treino progressive

• Fortalecimento muscular

• Mobilidade articular

• Descanso e qualidade do sono

• Hidratação e alimentação adequadas.

A frequência, o volume e a intensidade da corrida não devem ser iguais para todos os indivíduos nesta faixa etária. O plano semanal deverá ser ajustado segundo o princípio da individualização. De forma generalizada, deverá ser sempre progressivo, tendo também em conta o índice de massa corporal. Um plano semanal pode iniciar-se com uma frequência de 2 a 3 vezes por semana em dias intercalados, com períodos alternados de corrida ligeira (1 minuto) e caminhada (2 minutos), num volume total de 20 a 30 minutos durante as primeiras duas semanas. Nas semanas seguintes, deverá progredir se as sensações forem boas. Quanto ao equipamento, o uso de calçado adequado e de um relógio com monitor de ritmo cardíaco parece ser o mais importante, sendo ambos facilmente adquiridos com ajuda profissional e de baixo custo, comparativamente a outros desportos.

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