Antes da internet e das redes sociais, eram os anúncios de televisão que ditavam tendências e criavam fenómenos culturais. Nos anos 80 e 90, muitas campanhas publicitárias entraram para a história, tornando-se parte do quotidiano de quem as viu e ouviu.
De acordo com arquivos da RTP, alguns exemplos permanecem vivos na memória coletiva:
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“Afinal havia outra” — o jingle da Pepsi que conquistou os anos 80.
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“O que é nacional é bom” — slogan icónico da Olá, repetido por várias gerações.
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“Super Maxi” — anúncios de gelados que celebravam o verão com espírito jovem.
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“Bom, bom, bom, é o Frutis” — melodia publicitária que atravessou décadas.
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Água das Pedras — campanhas criativas e consistentes, sinónimo de tradição e humor.
Estas peças publicitárias não só apresentavam produtos: criavam identidade, ditavam modas e estabeleciam expressões que se tornaram parte da linguagem popular.
Porque os anúncios dos anos 80 e 90 ficaram na memória
O segredo do impacto destes anúncios residia na combinação de jingles marcantes, humor inteligente e mensagens simples que transmitiam proximidade. A publicidade televisiva dessa época não era apenas um intervalo entre programas: era um evento que reunia famílias em frente ao televisor, despertando emoções e deixando frases gravadas na memória.
Recordar estas campanhas é revisitar uma era em que a criatividade publicitária era capaz de criar símbolos duradouros, que ainda hoje evocam memórias de infância, juventude e momentos partilhados. Mais do que vender produtos, os anúncios de TV dos anos 80 e 90 ajudaram a construir referências culturais que continuam a fazer parte do imaginário coletivo.










