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Pode estar doente e nem saber: este sinal no sangue passa despercebido

20 Junho 2025
Forever Young

Um excesso de plaquetas no sangue pode parecer algo inofensivo, mas a verdade é que pode ser o sinal de que algo mais profundo está a acontecer no organismo.

 Esta condição, conhecida como trombocitose, é mais comum do que se pensa e, na maioria das vezes, surge como resposta a outra doença ou situação de saúde.

O que é, afinal, a trombocitose?

A trombocitose é uma alteração no sangue em que o número de plaquetas está acima do normal. Pode surgir de forma pontual ou crónica, e é muitas vezes identificada através de um simples hemograma (análise ao sangue). Esta condição é também chamada de trombocitose secundária ou reactiva, precisamente porque tende a ser provocada por outra causa — como uma infeção, inflamação ou até uma cirurgia recente.

É diferente da trombocitemia essencial, uma condição mais rara, que surge devido a uma disfunção na medula óssea e não a outra doença.

Para que servem as plaquetas?

As plaquetas (ou trombócitos) são pequenas células produzidas na medula óssea e têm uma função vital: ajudam o sangue a coagular quando há uma ferida. Quando tudo está equilibrado, formam um “tampão” para estancar o sangue. Mas quando estão em excesso, podem formar coágulos sanguíneos indesejados dentro dos vasos sanguíneos, o que pode dificultar ou até bloquear o fluxo normal de sangue.

Causas mais comuns da trombocitose

De acordo com especialistas da Clínica Mayo, a trombocitose pode ser provocada por diversas situações, entre as quais:

  • Cirurgias recentes ou perdas de sangue

  • Infeções (como pneumonia ou tuberculose)

  • Doenças inflamatórias (como artrite reumatoide ou doença inflamatória intestinal)

  • Défice de ferro

  • Cancros ainda não diagnosticados

  • Anemia hemolítica (quando o corpo destrói glóbulos vermelhos mais depressa do que os consegue produzir)

Sintomas a que deve estar atento

Muitas pessoas com trombocitose não apresentam sintomas. No entanto, em casos mais severos, podem surgir sinais associados à formação de coágulos ou a sangramentos anormais, tais como:

  • Dores de cabeça frequentes

  • Confusão ou alterações na fala

  • Dor no peito

  • Falta de ar

  • Fraqueza generalizada

  • Hemorragias nasais, nas gengivas ou presença de sangue nas fezes

  • Hematomas que surgem facilmente

Diagnóstico e tratamento

A trombocitose é normalmente detetada através de uma análise ao sangue (hemograma). O tratamento vai depender sempre da causa subjacente.

Se a origem estiver, por exemplo, numa cirurgia recente ou numa infeção passageira, o número de plaquetas tende a voltar ao normal sem necessidade de intervenção. Já nos casos crónicos, o tratamento pode incluir:

  • Medicação para reduzir as plaquetas, como hidroxiureia, anagrelida ou interferão alfa

  • Tratamento da doença de base, como uma inflamação crónica

  • Em situações de emergência, pode ser necessário recorrer a um procedimento chamado trombocitaféresis, que filtra o excesso de plaquetas do sangue (embora com efeito temporário)


Quando deve procurar ajuda médica?

Se fez uma análise e o seu médico detetou níveis de plaquetas elevados, é importante investigar a causa. E, claro, se estiver a sentir sintomas como dores de cabeça persistentes, falta de ar ou hematomas sem explicação, não hesite em procurar aconselhamento clínico.