O mês de Dezembro é a altura do ano em que se celebra o Natal. Inevitavelmente isso significa que se irá acabar por frequentar inúmeras, festas, almoços e jantares. Nestas ocasiões, é quase certo que a mesa estará repleta de doces. Ora de acordo com um novo estudo publicado na Medical Hypotheses, estas doses abundantes de açúcar poderão ser uma ameaça não só para a sua cintura, como também para a sua saúde mental.
Neste estudo, os investigadores da University of Kansas, analisaram uma série de dados referentes à forma como o açúcar pode afetar psicologicamente e fisiologicamente o ser humano. A conclusão foi que os efeitos de um consumo excessivo de açúcar se assemelham fortemente aos de um elevado consumo de álcool.
Tal como como o álcool, o açúcar adicionado é uma substância tóxica composta basicamente por calorias e energia, nada nutritivo. Quando consumido em largas quantidades isto apresenta um problema grave, dado que, como Stephen Ilardi (co-autor do estudo) afirma, uma dieta saudável e equilibrada é fundamental para um correto funcionamento do cérebro. “Em particular em casos de depressão as pessoas devem evitar este tipo de substâncias e assegurar que têm uma alimentação repleta de nutrientes”, conclui.
“O açúcar funciona como uma droga”, afirma Ilardi. Quando é consumido provoca um inicial melhoramento imediato do nosso estado de espírito, no entanto a longo prazo acaba por afetar a nossa disposição e bem-estar. Contribuindo igualmente para uma maior inflamação e aumento de peso.
Isto pode ser especialmente prejudicial para todos os milhões de pessoas que em todo o Mundo sofrem com sintomas de depressão sazonal. Nesta altura do ano, tal como uns quantos copos de álcool podem gerar um alívio momentâneo; também uma caixa de bolachas o consegue fazer. No entanto a longo a prazo estas decisões, e consumo excessivo, apenas pode faze-lo sentir pior e causar arrependimento.
Em termos de quantidades e limites saudáveis, tal como com o álcool, não existe um limite rígido estabelecido. Tudo depende das características o individuo, da sua estrutura e peso corporal. Apesar disto, Ilardi sugere que siga as diretrizes estabelecidas pela American Heart Association que recomenda um limite diário de 100 calorias de açúcar adicionado para as mulheres, e 150 para os homens.