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Pós-Verão: um mar de questões para a proteção solar

12 Setembro 2025
Forever Young

Habituámo-nos a olhar para o protetor solar como um produto sazonal que regressa às prateleiras com a chegada do calor e das campanhas que, ano após ano, o apresentam em embalagens cada vez mais apelativas. Mas o sol não é sazonal e, mais do que errado, é perigoso pensarmos dessa forma.

Por Sofia Cunha, Training Manager da Lancôme

Usar protetor solar ao longo de todo o ano já devia ser uma regra. A radiação UV não representa um risco para a saúde, para a pele e para o combate aos sinais de envelhecimento apenas no verão. A verdade é que a proteção solar de largo espectro (que protege contra UVA e UVB) deve ser usada diariamente, independentemente da estação ou do estado do tempo.

É nesse sentido que podem surgir uma série de questões: devo usar protetor solar todos os dias? Vale a pena usar protetor solar em épocas de menos intensidade solar? Será que sabemos como escolher o melhor para a nossa pele? E surgem também dúvidas mais práticas: deve ser aplicado apenas quando saímos de casa, ou também dentro dela? Posso aplicar protetor antes de me maquilhar?

A exposição diária aos raios UVA é a principal causa do envelhecimento precoce da pele, além de contribuir para o desenvolvimento de cancro de pele. Com um comprimento de onda mais longo e penetrando mais profundamente, estão presentes de forma mais constante durante todas as horas do dia, em todas as estações do ano, e conseguem atravessar nuvens e vidros. Por isso, a exposição aos raios UVA é contínua e cumulativa. Segundo dados da Liga Portuguesa Contra o Cancro, anualmente, em Portugal, surgem 1.500 novos casos de melanoma, um número que tem aumentado nos países ocidentais.

É também preciso estar atento aos raios UVB, por serem os principais responsáveis pelas queimaduras solares e por variarem muito com a intensidade do sol (mais fortes no verão e ao meio-dia). Assim, um protetor solar que não seja de amplo espectro pode proteger-nos das queimaduras solares (UVB), mas pode deixar-nos vulneráveis aos danos invisíveis, mas cumulativos, causados pelos raios UVA.

Concluímos, portanto, que devemos usar um protetor solar ao longo de todo o ano. Graças à tecnologia já existem protetores como, por exemplo, UV Expert Supra Screen Sérum SPF50 de Lancôme que têm uma textura ultrafina, fazendo com que sejam fáceis de aplicar, totalmente compatíveis com a maquilhagem e invisíveis em todos os fotótipos – não deixando nenhum tom de pele com manchas brancas ou acinzentado.

Vamos à segunda questão mais comum: Posso usar o meu protetor solar citadino na praia? E o meu protetor solar de praia pode ser utilizado no dia a dia? A resposta à primeira questão é não e, à segunda, é um pouco apelativo “depende”.

Os protetores urbanos não são formulados para a exposição solar intensa e prolongada da praia e é por essa razão que devemos ter outros fatores em consideração, como a água, a transpiração, a fricção do vento e da areia. Para a praia, é necessário um protetor com FPS 50 ou 50+ e que seja explicitamente resistente à água e ao suor, garantindo uma proteção eficaz contra queimaduras e danos solares intensos.

Quanto a aplicar o protetor solar de praia no dia a dia podemos aplicar e este irá proteger a nossa pele, porém, o conforto e a textura não são os mesmos que os de um citadino formulado para isso. Embora o protetor de praia ofereça alta proteção, tende a ser mais espesso, oleoso ou deixar um resíduo esbranquiçado, o que pode não ser ideal para o conforto ou para ser usado sob a maquilhagem.

Além disso, por serem formulados para resistência intensa, a sua remoção pode ser mais trabalhosa. Remover o protetor de forma eficaz é (quase) tão importante como aplicá-lo, para evitar oclusão dos poros (prevenindo pontos negros e borbulhas), permitir que a pele se regenere durante a noite, e garantir que outros produtos de tratamento noturno sejam bem absorvidos. A remoção adequada também previne o acúmulo de resíduos, deixando a pele limpa e saudável.

Esclarecidas estas questões, como devemos então escolher o protetor solar mais adequado?

O protetor solar ideal depende do tipo de pele e da exposição ao sol. Deve-se escolher sempre um com FPS 30 ou superior e proteção de largo espectro (UVA + UVB).

Para uma pele oleosa? Fórmulas oilfree e de toque seco. Pele seca? Texturas mais cremosas e hidratantes. Pele sensível? Regra (muito geral) protetores sem fragrância. Pele negra? Fórmulas testadas em todos os fotótipos para garantir que não deixem resíduos esbranquiçados.

Se vamos praticar desporto, devemos optar por algo resistente à água e lembrarmo-nos de o reaplicar. Para quem se preocupa com os sinais de envelhecimento, também há opções no mercado com novas tecnologias que abrangem proteção e tratamento.

Para terminar, em que lugar deve estar o protetor na nossa rotina de tratamento? Em último, ao contrário da sua prioridade na nossa vida. A rotina completa deve abranger limpeza, hidratação e proteção.

Se ainda houver dúvidas, nada como consultar um dermatologista para obter conselhos mais personalizados, a única coisa que não pode acontecer é deixar de proteger a pele, a saúde e a beleza que transportamos todos os dias.