Quatro sismos com magnitudes entre 2,1 e 3,4 na escala de Richter foram sentidos na segunda-feira nas ilhas Terceira e do Faial, informou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), avança a Lusa
Segundo o CIVISA, o sismo mais forte, com magnitude de 3,4, foi registado às 21:12 locais (22:12 em Lisboa) e teve epicentro a cerca de 39 quilómetros a oeste de Capelo, na ilha do Faial.
A fonte referiu em comunicado que o sismo foi sentido com intensidade máxima III/IV (Escala de Mercalli Modificada) nas freguesias de Capelo, Castelo Branco e Pedro Miguel (concelho de Horta, Faial) e com intensidade III na freguesia de Flamengos.
Os três sismos registados na segunda-feira na ilha Terceira ocorreram às 18:41 locais (19:41 em Lisboa), com a magnitude de 2,1; pelas 20:12 locais (21:12 em Lisboa), com magnitude de magnitude 2,2; e pelas 20:13 (21:13 em Lisboa), com 2,4 de magnitude.
Os abalos tiveram epicentro a cerca de quatro quilómetros a nordeste de Santa Bárbara.
Ainda de acordo com o CIVISA, os sismos na ilha Terceira foram sentidos com intensidade máxima III (dois) e IV (um) na escala de Mercalli Modificada, nas freguesias de Santa Bárbara, Doze Ribeiras e São Bartolomeu, no concelho de Angra do Heroísmo.
Segundo a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
A escala de Mercalli Modificada mede os “graus de intensidade e respetiva descrição”.
Com uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é “sentido dentro de casa” e “os objetos pendentes baloiçam”, sentindo-se uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”, revela o Instituto do Mar e Atmosfera (IPMA) na sua página da Internet.
Quando há uma intensidade IV, considerada moderada, os “carros estacionados balançam”, as “janelas, portas e loiças tremem” e “os vidros e loiças chocam ou tilintam”, podendo as paredes ou estruturas de madeira ranger, descreve o IPMA.