Embora sejam fáceis de confundir, na realidade são formas de relacionamentos completamente diferentes e que não se adaptam a todos.
Uma relação aberta é como um namoro não monogâmico onde há (ou não) conexão emocional, mas abertura para desfrutar de outras experiências sexuais e satisfazer necessidades físicas com outras pessoas sem que isso seja motivo de discussões ou ruturas. Ambos estão plenamente de acordo e geralmente baseiam-se na ignorância: não saber com quem se sai ou se tem relações sexuais.
Cada casal vai estabelecendo os seus próprios acordos, mas a ideia é criar uma relação em que se permita ver abertamente com outras pessoas, sem sentir preocupação ou remorso por isso. Para alguns não há laço emocional, mas isso depende de cada um.
O poliamor é definido pelos especialistas como «uma prática na qual se quer igualmente mais de um parceiro. Neste tipo de relação, os membros do casal dedicam afeto e diferentes formas de amor», porque «são capazes de se apaixonar e amar várias pessoas sem a necessidade de estabelecer uma hierarquia».
As pessoas focam-se em estabelecer relações emocionalmente comprometidas com várias pessoas que se apoiam mutuamente, as quais também podem ser abertas ou fechadas, ou seja, com a possibilidade de incluir mais alguém neste círculo amoroso ou não.
Ao contrário dos relacionamentos abertos, todos são considerados igualmente amados e demonstram afeto, estando atentos aos detalhes um do outro, o que geralmente resulta numa relação de longo prazo. Em relacionamentos abertos, por outro lado, nem sempre há a obrigação de cumprir com o protocolo típico de um casal, pois muitas vezes a relação baseia-se apenas na companhia e no sexo.