Reconhecida como doença pela Organização Mundial da Saúde desde 2016, é comum encontrar pessoas que nunca ouviram falar na sarcopenia.
Os sintomas podem ser visíveis ou não. Desde redução da circunferência dos membros até falta de força para levantar objetos ou para se movimentar.
Um teste rápido é medir a barriga da perna, o ideal é que ela se mantenha com o mínimo de 31cm nas mulheres e 33cm nos homens.
Também é importante acompanhar a firmeza ao segurar objetos do dia a dia, como garfos ou canetas. A firmeza da mão para uma assinatura ou até mesmo dores corporais sem haver exercícios causadores de tal situação.
Uma agravante pode ser relacionada com possíveis comorbidades como a osteoporose, que fragiliza a estrutura corporal, reduzindo a mobilidade do idoso e, consequentemente, a rotina de exercícios pode ser afetada de forma direta.
A redução da força e da massa muscular estão associadas a efeitos adversos a curto e longo prazo.
As pessoas afetadas pela doença podem apresentar dificuldades para:
- carregar objetos ou pesos;
- caminhar pequenas distâncias, por exemplo, dentro do próprio quarto;
- levantar-se da cadeira sem apoio e para subir degraus.
Muitas vezes, essas alterações manifestam-se de forma gradativa, sendo despercebidas por doente e familiares, visualizando apenas algumas limitações maiores como típicas da idade.
A sarcopenia está relacionada com:
- quedas e fraturas;
- comprometimento cognitivo, como alterações da memória e quadros depressivos;
- incapacidade para as atividades de vida diária, como passear sozinho;
- perda da independência;
- maior risco de óbito.
A perda muscular é esperada com o avanço dos anos, já que após os 35 anos o corpo começa a perder ou parar de produzir certos hormonas responsáveis por nos manter ativos, como a testosterona e estrogénio, por exemplo.
O tratamento da sarcopenia envolve:
- exercícios de força, conforme as condições físicas de cada pessoa;
- dieta orientada com suplementação de proteína, como whey protein e creatina, para fortalecer os músculos.