O casamento, ao invés da riqueza, pode ser a chave que abre a porta para uma maior qualidade de vida. Esta é a conclusão de um novo estudo britânico, que refere a saúde, o estado civil e a atividade económica – por esta ordem de importância -, como as mais fortes associações com que fazemos uma avaliação positiva da nossa satisfação com a vida.
Já no que a características pessoais diz respeito, a idade é o atributo mais relacionado na satisfação com a vida. As pessoas mais jovens relataram uma maior satisfação com a vida. O valor caiu na meia-idade e aumentou novamente nos anos posteriores.
Outros resultados desta pesquisa apontam para uma maior satisfação das pessoas que já têm a sua própria casa ou que estão a pagar uma taxa de hipoteca, do que as que residem em casas alugadas. Ainda nas circunstâncias económicas domésticas, os gastos mais altos das famílias têm um peso maior do que as circunstâncias pessoais, para determinar a felicidade de um individuo.
Contudo, a forma como gastamos o nosso dinheiro também é importante. Por exemplo, se comparadas duas pessoas com o mesmo nível de gastos: aquelas que gastam uma maior parcela em experiências, como hotéis e restaurantes, têm uma maior probabilidade de estar mais satisfeitas com a vida, do que aquelas que gastam mais em alimentos e outras contas no fim do mês.
Este estudo analisou dados recolhidos de uma pesquisa anual – entre outubro de 2017 e setembro de 2018 -, à população do Reino Unido.
Todavia, outros estudos, nos últimos anos, sugerem que as pessoas solteiras tendem a ter uma vida social mais ativa, estão em melhor forma física e beneficiam mais do seu lado privado, em que estão sozinhos do que os seus pares casados ou divorciados.