Se apenas tivesse seis meses de vida, o que faria?

Ter a consciência de que não iremos viver para sempre, deverá funcionar como motivação para experienciar melhor o momento presente.

Se apenas tivesse seis meses de vida, o que faria?

Esta é sem dúvida uma das perguntas mais clássicas de sempre. A verdade é que nos obriga a realizar um complexo exercício. Num curto espaço de tempo temos que considerar tudo aquilo que é mais importante para nós e identificar prioridades.

Mesmo que o seu tempo não se esteja a esgotar de uma forma mais acelerada e não sofra – felizmente – de nenhum problema grave de saúde, pode ser útil perspetivarmos a nossa vida sob um prisma de curto-prazo. Afinal, nunca é tarde para começar a viver de uma forma mais significativa e gratificante.

As areias do tempo movem-se sem parar. A consciência deste facto não deve ser motivo de tristeza ou angústia. É apenas a consciência de que temos um tempo escasso de vida que nos obriga a saborear a vida e cada momento que temos o privilégio de viver.

Este não é um exercício simples, é claro. Todavia existem alguns conselhos e elementos-chave que, segundo o portal Psychology Today, podem ajudar a que consiga aproveitar da melhor forma o tempo que lhe resta antes de morrer.

 

  1. A importância dos pequenos prazeres

É já quase cliché sugerir que as pessoas sejam capazes de aproveitar realmente os pequenos prazeres da vida. Todavia isto é algo importante para o nosso bem-estar. Sobretudo na fase final da nossa vida, ter a possibilidade de, por exemplo, parar para apreciar realmente a beleza e o aroma de uma rosa é algo que ganha uma renovada relevância. Estes pequenos momentos passados junto da Natureza ou junto de pessoas realmente especiais para nós relembram-nos toda a beleza da vida.

 

  1. Partilhar os seus segredos?

Depois de uma vida longa é natural que tenha acumulado alguns segredos que jamais partilhou com outro ser. Podem ser coisas menores, relativamente pouco importantes ou então coisas realmente grandiosas com o potencial para serem transformadoras para a vida de quem nos rodeia. Aproveite para pensar se deseja partilhar alguns destes segredos. E com quem. Será que deseja levar consigo todas essas informações ou pretende nos seus últimos momentos partilhar com alguém especial tudo aquilo que lhe vai na alma?

 

  1. Escreva o seu obituário

Sendo certo que esta pode ser considerada uma atividade algo macabra, a verdade é que pode ser um exercício que traga uma maior clarividência aos momentos finais da sua vida. Pense naquilo que mais deseja deixar aos outros e escreva um obituário, segundo o seu estilo, que reflita bem a vida que viveu. Pense na forma como deseja ser lembrado. Este exercício pode ainda tornar mais claro tudo aquilo que ainda pretende concretizar antes da sua morte, evitando assim maiores arrependimentos na sua fase terminal.

 

  1. Memorial

Pense na forma como pretende eternizar a sua presença junto dos outro. As campas nos cemitérios são tradicionalmente a forma mais usada para garantir que existe um local físico no qual a presença do falecido pode ainda ser sentida e celebrada. No entanto, este tipo de campas são habitualmente bastante impessoais. Pode escolher outras formas mais significativa de eternizar a sua presença. Seja através do plantar de uma planta ou arvore, ou seja, através da construção de uma placa que descreva a sua essência, poderá encontrar outras formas de garantir que os seus amigos e familiares podem continuar a ter uma relação mais relevante consigo após a sua morte.

 

  1. Não pense demasiado

Apesar de todos estes conselhos e considerações que podem ser úteis na fase final da sua vida, é determinante que não fique obcecado com a perspetiva dos seus momentos terminais. Escolha ainda viver e aproveitar da melhor forma o tempo que lhe resta. O mais importante é que consiga saborear cada um dos seus dias.

 

 

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