Porém, esse envolvimento não deve vir apenas dos cidadãos, mas também de políticas públicas que ofereçam alternativas benéficas para a nossa mente e corpo.
Isso foi o que propô Lynne Cox, professora do departamento de bioquímica da Universidade de Oxford durante a conferência anual da UK Spine, consórcio que reúne centros de excelência britânicos ligados à saúde. Para ela, “não adianta dizer que se deve comer comida fresca se, no local onde mora, só há produtos processados para vender”.
A opinião de Cox foi reproduzida no blog Longevidade: modo de usar, da jornalista Mariza Tavares, que destacou também a opinião de Stuart Redding, economista especialista em cuidados primários e investigador da universidade britânica. Com muito mais pessoas a chegar a uma idade mais longa, o pensamento deve voltar agora a viabilizar um sistema de saúde que atenda esse público.
Redding acredita que, ao promover um estilo de vida mais saudável para essa população, o estigma de que pessoas idosas só geram custos aos sistemas de saúde devido ao organismo frágil mudará. Mas, claro, “os indivíduos terão que participar e envolver-se no processo”, disse.