Não é de hoje que a Organização Mundial da Saúde vem alertando sobre o risco no excesso do consumo de refrigerantes.
Recentemente a entidade chegou a sugerir um aumento substancial nos impostos do produto, como forma de inibir o aumento no consumo a nível global.
Uma pesquisa coordenada pelo Instituto de Efectividad Clinica y Sanitária (IECS) mostrou o impacto para a saúde da ingestão de bebidas açucaradas artificialmente em toda América Latina apontou 2,2 milhões de pessoas sofrem de obesidade ou sobrepeso apenas por causa deste consumo.
O Excesso de refrigerante agrava ainda mais os casos de Esteatose Hepática.
Uma das preocupações com o consumo desenfreado de refrigerante está em uma doença traiçoeira e silenciosa: a Esteatose Hepática, ou excesso de gordura no fígado. Sem deixar sintomasnos seus estágios mais iniciais, a Esteatose Hepática quando não curada pode evoluir para doenças mais graves, relacionadas ao coração, AVC ou até mesmo alguns tipos de cancro.
Um alerta recente foi dado por médicos e pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo. Segundo os especialistas, o acumular de gordura no fígado, causado pelo excesso de consumo de refrigerantes pode evoluir para uma cirrose, que é também um dos piores estágios do fígado em processo de Esteatose Hepática.