A American Heart Association, publicou uma pesquisa revelando que as pessoas que estão socialmente isoladas ou solitárias têm cerca de 30% mais hipóteses de sofrer ou morrer de ataques cardíacos e derrames.
Uma das principais autoras do estudo, Crystal Wiley Cené, explicou em comunicado que «essa informação é baseada em mais de quatro décadas de estudos».
«Os principais afetados pela solidão e pelo isolamento são as pessoas muito jovens e as muito velhas. Quase um quarto dos adultos com 65 anos ou mais estão socialmente isolados e cerca de metade deles são solitários. A solidão persistente pode ser ainda mais comum na Geração Z, jovens adultos atualmente com 18 a 22 anos», revela.
«Há uma necessidade urgente de desenvolver, implementar e avaliar programas e estratégias para reduzir os efeitos negativos do isolamento social e da solidão na saúde cardiovascular e cerebral, principalmente na populações em risco», afirmou Cené.
O isolamento social envolve ter pouco contato pessoal com pessoas que você conhece bem, como amigos e familiares ou membros de sua comunidade. A solidão acontece quando se tem menos conexão com outras pessoas do que se deseja, ou quando se sente sozinho, independentemente de quantas conexões se têm.
Algumas conclusões do estudo: o isolamento e a solidão estão ligados ao aumento da inflamação e mais sintomas fisiológicos do stress crónico, como fadiga, confusão mental, dores de cabeça, problemas de sono e aumento de peso.
O isolamento social e a depressão são “aliados”, cada uma tem o potencial de causar a outra.