Embora existam argumentos biológicos (e antropológicos) para existir esse mito, na realidade, a questão não encontra base científica sólida que a justifique.
Se analisarmos a questão de um ponto de vista biológico, verificamos que desde sempre era o elemento masculino que precisava de atrair a atenção das mulheres de maneira a garantir a sobrevivência da espécie.
Cientificamente, como referem os especialistas, a testosterona, considerada a principal hormona ligada ao desejo sexual em ambos os géneros, é mais predominante no homem.
E se olharmos para aquilo que é culturalmente considerado normal, rapidamente verificamos que que ao homem é exigido que esteja sempre preparado para o ato. O que nem sempre acontece.
Todas estas razões juntas criaram ao logos dos tempos o verdadeiro mito de que os homens sentem sempre mais vontade de ter sexo do que as mulheres.
A verdade é que, no fundo, o desejo sexual varia muito de pessoa para pessoa, pelo que é mito a ideia de que os homens gosta de ter sexo todos os dias e as mulheres não.
Outro fator que pode variar é a forma como os géneros expressam essa essa necessidade. É verdade, que homens e mulheres podem ou não conseguir expressar livremente seus desejos e isso também inclui o sexual. Na realidade esta pode, efetivamente, ser uma grande diferença entre homens e mulheres, uma vez que quando se fala de desejo as as mulheres são culturalmente mais reprimidas!
Outro aspeto a ter em atenção reside no fato de os homens serem muito mais visuais: basta verem a mulher com uma roupa mais atarente ou numa posição que eles considerem mais erótica para ficarem com “vontade”.
Já nos caso da mulehr é complemente diferentes (pelo menos quase sempre é). A mulher precisa de ter privacidade, sentir-se amada, desejada, cortejada, respeitada e receber estímulos que espoletem a vontade.
Assim é verdade que no caso da mulher, todo o ambiente cultural, familiar e social em que ela cresceu tem enorme influência quando o assunto é sexo.
Resumindo: a vontade depende de cada indivíduo e não com o fato de ser homem ou mulher.