Psicólogos da Universidade Julius-Maximilians (Alemanha) decidiram analisar se é possível evitar as compras por impulso.
Descobriram que a resposta à questão não é simples, pois ser capaz de evitar as compras por impulso depende do tipo de pessoa: se é alguém ue se limita a procurar prazer ou se pelo contrário se foca na segurança.
Para quem procura o prazer comprara por impulso faz parte da sua natureza. Se a pessoa se sente bem ela vai procurar espontaneamente um artigo que prometa dar-lhe ainda mais prazer.
Curiosamente, mesmo tendo essa predisposição basta um impulso relativamente pequeno para impedir que a pessoa faça uma compra por impulso: “Pode ser, por exemplo, um pequeno lembrete na carteira que diz ‘Pare!’, ou algo semelhante,” explicou o professor Anand Krishna.
Depois, há as pessoas orientadas para a segurança, onde a compra por impulso não acontece tão rapidamente porque se questionam sobre o que vão comprar. Por outro lado, estas pessoas também precisam de mais tempo para dizer “Não!” ao impulso. Vão precisar de olhar muitas vezes para o lembrete que diga “Não compre por impulso hoje!” para que isso as faça dizer um não definitivo ao impulso.
Este revelou-se um resultado interessante porque seria mais razoável pensar que as pessoas orientadas para a segurança teriam maior probabilidade de evitar compras por impulso. Mas não foi isso que aconteceu durante a investigação.
Se as pessoas voltadas para a segurança estiverem num estado motivacional positivo, elas serão tão tentadas a comprar algo quanto as que procuram o prazer. A grande diferença é que, não importa o que acabem por fazer, levam um pouco mais de tempo para agir.