O que um dia foi considerado uma ofensa, é o símbolo dos partidos norte-americanos Democratas e Republicanos: o primeiro representado por um burro e o segundo por um elefante.
O uso destes animais como símbolos está na história do cartunista Thomas Nast, que representava os partidos com o desenho de burro e elefante. Para Nast, o partido progressista também tinha um animal, o alce.
As ilustrações eram publicadas na revista Harper’s Weekly, que se destacou na cobertura da Guerra Civil Americana, de 1861 a 1865. O seu auge foi quando Thomas Nast esteve a frente da publicação.
A revista chegou a ser uma das mais lidas na época da guerra civil norte-americana.
Em 1828, o advogado do Tenesse, Andrew Jackson foi candidato presidencial do partido Democrata. A campanha, como sempre, foi tensa e recheada de ataques, com os opositores a chamá-lo de burro. Mas ele não se importou, e de forma irónica, colocou o animal nos seus cartazes.
Jackson foi eleito e foi o primeiro elemento do partido democrata a governar os Estados Unidos.
Já o uso do elefante para se referir ao partido Republicano remonta à guerra civil. Era usado como símbolo de bravura nas campanhas de incentivo à participação e como ‘experiência em combate’. Abraham Lincoln foi o primeiro presidente Republicano a ser eleito, e também utilizou o paquiderme n sua campanha.
Apesar de Thomas Nast popularizar os mascotes, não foi ele que teve a ideia inicial. Os animais já faziam parte das ofensas usadas entre os partidos opositores.