Da cidade de “Ensaio sobre a cegueira”, de José Saramago, ao Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, há 32 lugares imaginários que habitam livros para descobrir até ao final do ano na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC), avança a Lusa.
Sobre a cobertura das mesas da Sala de Leitura repousam as pranchas da exposição “A Ilha dos Amores e outros lugares imaginários das literaturas portuguesa e brasileira”, resultado da investigação que o diretor adjunto da BGUC fez para homenagear o escritor Alberto Manguel.
António Maia do Amaral leu dezenas de romances à procura de locais fictícios que constam em livros portugueses e brasileiros, numa evocação a “Dicionário de lugares imaginários”, que Manguel editou em 1980.
A ideia surgiu após a confirmação da presença do romancista argentino-canadiano no encerramento do Colóquio das Bibliotecas Icónicas da Humanidade, que a BGUC organizou no final de outubro.
Patente há pouco mais de um mês, a exposição tem suscitado reações, tanto de “pessoas que foram tocadas”, como de outras que “acham que aquilo perturba um bocadinho e que será, talvez, estranhíssimo”.
“A Ilha dos Amores e outros lugares imaginários das literaturas portuguesa e brasileira” pode ser visitada na Sala de Leitura da BGUC até 30 de dezembro.