A bebida teria cerca de 2 mil anos, de acordo com os estudos conduzidos pelos investigadores.
O vinho estava dentro de uma urna funerária feita de cristal, contendo também os restos cremados de um homem que viveu durante o período do Império Romano. No mesmo recipiente, foi colocado também um anel com a imagem do deus romano Janus.
A tumba foi encontrada em 2019, durante reformas no terreno de uma residência de Carmona. Porém, o resultado da análise do líquido só foi publicado neste ano, num artigo no Journal of Archaeological Science.
O vinho encontrado é um xerez, típico da Espanha, e originalmente do tipo branco. Porém, ações químicas resultantes tanto do tempo quanto do contato com os restos mortais do cidadão romano tornaram a sua cor avermelhada.
Com cinco litros ao todo, o vinho é considerado recordista na preservação no estado líquido. O detentor anterior do título era uma garrafa de 1650 anos de idade, achada nos pertences de um nobre romano na cidade alemã de Speyer.