O vírus Epstein-Barr pertence ao grupo dos herpesvírus humanos, sendo um dos mais comuns.
É conhecido por causar mononucleose infecciosa mas pode estar associado a outras doenças:
- Otites
- Síndrome de Guillain-Barré
- Cancro do nariz, da garganta e gástrico
- Linfoma de Burkitt
- Linfoma de Hodgkin
- Pneumonia intersticial
- Pancitopenia (diminuição do número de células do sangue)
- Uveíte (inflamação da úvea, a camada vascular do globo ocular)
- Esclerose múltipla.
Encontra-se na saliva e secreções nasais e infeta os linfócitos B. Depois da primeira infeção, fica permanentemente no hospedeiro e dissemina-se de forma assintomática e intermitente a partir da orofaringe. A disseminação é maior em doentes imunocomprometidos (por exemplo, pacientes com VIH ou recetores de órgãos).
A infeção é assintomática e o período de incubação do vírus é de cerca de 30 a 50 dias.
Os sintomas podem incluir:
- Fadiga
- Febre
- Dor de garganta
- Aparecimento de gânglios no pescoço
- Falta de apetite
- Irritação na pele – exantema
- Dor de cabeça
- Amigdalite
É transmitido através da saliva entre uma pessoa infetada e uma não infetada – daí a mononucleose, a doença mais comum causada por este vírus, ser também conhecida como “doença do beijo” -, mas também pelo uso de objetos contaminados, como escovas de dentes ou copos.
Também é encontrado no sangue e no esperma, por isso é possível o contágio através de transfusões de sangue não tratado, transplante de órgãos ou relações sexuais.
Quando o doente fica infetado pela primeira vez – a chamada infeção primária – pode disseminar o vírus durante semanas e enquanto está assintomático. Depois dessa primeira infeção, o vírus permanece no organismo do paciente e pode voltar a ficar ativo, tornando a pessoa novamente contagiosa.