Uma relação co-dependente impede-nos de conseguir estabelecer uma conexão saudável e equilibrada com outra pessoa. Neste tipo de situação as necessidades cada um não são devidamente assinaladas e respeitadas.
Habitualmente estes relacionamentos deixam-nos cansados, insatisfeitos e magoados. Sentimos que existe algo de errado com a nossa personalidade ou maneira de ser. Tornamo-nos mais inseguros. Este tipo de co-dependencia pode acontecer em qualquer tipo de relacionamento, seja com um parceiro amoroso, com um familiar, com um filho, amigo ou até com um colega de trabalho.
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É fundamental que seja capaz de identificar este tipo de dinâmica nas suas relações e que a procure corrigir. Fortaleça a sua autoestima e não necessite de buscar tanta validação no outro. Respeite os seus sentimentos e defina o seu rumo de uma forma mais auto-determinada. Seja mais amável consigo próprio.
Descubra agora alguns dos sinais mais evidentes de que pode estar “preso” a uma relação co-dependente.
- Está demasiado focado no que outra pessoa pensa, faz ou sente. Procura sempre oferecer ajuda para resolver os problemas do outro e sente uma obrigação de cuidar do outro.
- O seu relacionamento é muito unilateral. Enquanto uma das pessoas assume toda a responsabilidade e ação, a outra demonstra-se irresponsável e evita lidar com quaisquer consequências.
- Sacrifica-se para fazer a outra pessoa feliz. Isto pode incluir o seu tempo, dinheiro, energia, valores, objetivos, etc. Basicamente toda a sua vida passa a “girar” em torno da outra pessoa.
- Têm um imenso medo de desagradar. Este receio faz com que não queira muitas vezes expressar as suas opiniões, partilhar sentimentos ou dizer coisas que possam irritar a outra pessoa. De forma a evitar conflitos diz que sim a tudo.
- Atua com um mártir. Quer tratar e cuidar de tudo sem considerar as suas próprias vontades. No entanto mais tarde sente algum ressentimento por ninguém quer ajudar ou agradecer os seus gestos.
- A vontade de resolver situações torna-se algo controlador. Tenta gerir o comportamento da outra pessoa de uma forma excessiva, oferecendo conselhos e críticas desnecessárias.
- Permanece na relação mesmo apesar de a outra pessoa a magoar repetidamente, seja fisicamente, psicologicamente ou financeiramente.
- Sente culpa sempre que faz algo por si.
- Tem um medo excessivo da rejeição, da crítica ou do abandono
- É habitual sentir ressentimentos. Existe uma sensação de enorme frustração e falta de gratificação que acaba por nunca ser verbalizada.
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