10 sinais de uma (perigosa) relação co-dependente

Saiba como criar relacionamentos mais saudáveis e evitar dinâmicas problemáticas

Uma relação co-dependente impede-nos de conseguir estabelecer uma conexão saudável e equilibrada com outra pessoa. Neste tipo de situação as necessidades cada um não são devidamente assinaladas e respeitadas.

Habitualmente estes relacionamentos deixam-nos cansados, insatisfeitos e magoados. Sentimos que existe algo de errado com a nossa personalidade ou maneira de ser. Tornamo-nos mais inseguros. Este tipo de co-dependencia pode acontecer em qualquer tipo de relacionamento, seja com um parceiro amoroso, com um familiar, com um filho, amigo ou até com um colega de trabalho.

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É fundamental que seja capaz de identificar este tipo de dinâmica nas suas relações e que a procure corrigir. Fortaleça a sua autoestima e não necessite de buscar tanta validação no outro. Respeite os seus sentimentos e defina o seu rumo de uma forma mais auto-determinada. Seja mais amável consigo próprio.

Descubra agora alguns dos sinais mais evidentes de que pode estar “preso” a uma relação co-dependente.

 

  1. Está demasiado focado no que outra pessoa pensa, faz ou sente. Procura sempre oferecer ajuda para resolver os problemas do outro e sente uma obrigação de cuidar do outro.

 

  1. O seu relacionamento é muito unilateral. Enquanto uma das pessoas assume toda a responsabilidade e ação, a outra demonstra-se irresponsável e evita lidar com quaisquer consequências.

 

  1. Sacrifica-se para fazer a outra pessoa feliz. Isto pode incluir o seu tempo, dinheiro, energia, valores, objetivos, etc. Basicamente toda a sua vida passa a “girar” em torno da outra pessoa.

 

  1. Têm um imenso medo de desagradar. Este receio faz com que não queira muitas vezes expressar as suas opiniões, partilhar sentimentos ou dizer coisas que possam irritar a outra pessoa. De forma a evitar conflitos diz que sim a tudo.

 

  1. Atua com um mártir. Quer tratar e cuidar de tudo sem considerar as suas próprias vontades. No entanto mais tarde sente algum ressentimento por ninguém quer ajudar ou agradecer os seus gestos.

 

  1. A vontade de resolver situações torna-se algo controlador. Tenta gerir o comportamento da outra pessoa de uma forma excessiva, oferecendo conselhos e críticas desnecessárias.

 

  1. Permanece na relação mesmo apesar de a outra pessoa a magoar repetidamente, seja fisicamente, psicologicamente ou financeiramente.

 

  1. Sente culpa sempre que faz algo por si.

 

  1. Tem um medo excessivo da rejeição, da crítica ou do abandono

 

  1. É habitual sentir ressentimentos. Existe uma sensação de enorme frustração e falta de gratificação que acaba por nunca ser verbalizada.

 

 

 

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